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Furto fake de arsenal: PCDF prende mais 2 por venda de armas a facção

Envolvidos em furto fake de arsenal em loja de Ceilândia (DF), mais duas pessoas foram presas no Recanto das Emas (DF) e em Sapeaçu (BA)

atualizado

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Furto fake de arsenal PCDF prende mais 2 envolvidos na venda à facção
1 de 1 Furto fake de arsenal PCDF prende mais 2 envolvidos na venda à facção - Foto: PCDF/Divulgação

Mais duas pessoas foram presas, nesta quinta-feira (29/8), por vender armas a uma organização criminosa da Bahia. Os itens teriam sido comercializados pelo dono de uma loja em Ceilândia que havia denunciado falsamente o furto de um arsenal do estabelecimento.

As prisões preventivas de mais dois investigados ocorreram no Recanto das Emas (DF) e em Sapeaçu (BA). A ação faz parte da Operação Illusion, que investiga o suposto desaparecimento dos armamentos. A força-tarefa desta quinta-feira (29/8) contou com equipe da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais e com apoio da DOT/Decor, da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

As investigações começaram após o registro de um suposto furto na loja especializada em venda de armas de fogo, no início de junho último. A PCDF descobriu que o grupo que invadiu o estabelecimento – e não encontrou armas para levar – planejavam o crime desde maio e que o dono do comércio, Tiago Henrique Nunes de Lima, mentiu ao denunciar o crime.

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Loja fica em Ceilândia
Para invadir estabelecimento, bandidos abriram buraco na parede da loja vizinha e conseguiram acessar sala-cofre onde ficava arsenal
Estabelecimento vizinho, por meio do qual os bandidos conseguiram acessar a loja de armas, havia sido alugado pouco tempo antes
Armas encontradas na casa do empresário Tiago Henrique Nunes de Lima
Armas apreendidas com dono de loja, no dia em que ele foi preso
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Dono de loja de armas invadida, o empresário Tiago Henrique Nunes de Lima

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Loja fica em Ceilândia

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Para invadir estabelecimento, bandidos abriram buraco na parede da loja vizinha e conseguiram acessar sala-cofre onde ficava arsenal

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Estabelecimento vizinho, por meio do qual os bandidos conseguiram acessar a loja de armas, havia sido alugado pouco tempo antes

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Armas encontradas na casa do empresário Tiago Henrique Nunes de Lima

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Armas apreendidas com dono de loja, no dia em que ele foi preso

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Para os investigadores, ele seria o responsável por vender armas e munições ilicitamente para integrantes de uma organização criminosa baiana. Os detidos desta manhã seriam o responsável pelo transporte das armas à facção e o intermediador das transações. As investigações continuam identificação, localização e responsabilização dos compradores finais dos armamentos.

 

Dono da loja e mentor do crime presos

Dona da loja, Tiago Henrique foi preso no último dia 19, por fraude processual – devido à comunicação do furto de um arsenal da loja – e por envolvimento no comércio irregular de armas de fogo. Na mesma data, a PCDF cumpriu mandados de prisão preventiva contra quatro outras pessoas envolvidas no arrombamento do estabelecimento e no furto de itens do comércio.

No entanto, as apurações da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri) revelaram que quatro pessoas invadiram a loja, mas não encontraram arsenal algum. A partir dos depoimentos dos integrantes da quadrilha, os investigadores descobriram que Tiago Henrique informou uma quantidade maior de armas supostamente subtraídas quando registrou ocorrência sobre o caso, depois de verificar que o estabelecimento dele havia sido arrombado.

Ao longo das últimas semanas, policiais prenderam os seguintes investigados: uma mulher de 33 anos; um homem de 68; um homem de 35; e outro, de 39 – considerado o mentor do furto e identificado como Thiago Braga Martins, considerado “especialista” em cometer crimes contra o patrimônio.

O grupo tinha invadido a loja para tentar furtar armas de fogo. No entanto, Thiago alegou à polícia que não encontrou o arsenal, cujo sumiço havia sido reportado por Tiago Henrique. Posteriormente, a PCDF descobriu que o dono do estabelecimento comercial havia vendido os itens ilegalmente.

A primeira prisão no âmbito da operação foi a da mulher integrante da quadrilha. As investigações demonstraram que ela teria usado documentos falsos para alugar o imóvel adjacente à loja de armas. Os criminosos acessaram esse local para abrir um buraco na parede e invadir o estabelecimento vizinho. Posteriormente, a polícia deteve os demais suspeitos.

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