Funcionário de banco é preso por golpe de R$ 1,6 milhão em executivos
O funcionário do banco Santander abriu contas bancárias fraudulentas em nome dos altos executivos
atualizado
Compartilhar notícia
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), deflagrou a Operação Bank Thief, na manhã desta terça-feira (17/10).
A ação tem como objetivo desarticular organização criminosa que cometia fraudes bancárias contra altos executivos de empresas jurídicas. Os crimes investigados são de estelionato, organização criminosa e lavagem de capitais.
No total, foram cumpridos três mandados de prisão temporária e seis de busca e apreensão em Brasília (DF), São Paulo (SP), Araçatuba (SP) e Bauru (SP). Também foram implementados bloqueios judiciais em desfavor dos investigados na ordem de aproximadamente R$ 1,6 milhão.
Executivos
Durante a apuração, os policiais descobriram que um funcionário do banco Santander, em conluio com a organização criminosa investigada, favoreceu a abertura de contas bancárias fraudulentas em nome dos altos executivos que, por sua vez, foram vítimas de saques de FGTS de maneira ilícita.
O prejuízo estimado em razão das fraudes investigadas é calculado em aproximadamente R$ 1,6 milhão.
Funcionário preso
Na operação desta terça (17), a PCDF prendeu o funcionário do banco Santander responsável pela abertura das contas fraudulentas e dois suspeitos que teriam recebido os valores indevidos.
Os investigados responderão pelos crimes de falsidade ideológica, estelionato, organização criminosa e lavagem de capitais. A investigação contou com o apoio do setor de inteligência e segurança do Santander e da Policia Civil de São Paulo.