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Fotos revelam como era treinamento dado por Cacs a faccionados do PCC

Integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) pagavam caro “por aulas de tiro” e técnicas para uso de armas pesadas em combate direto

atualizado

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1 de 1 homens e mulher atirando - Foto: Reprodução

Interessados na expertise de homens com registro de Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs), integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), maior facção criminosa do país, pagavam caro “por aulas de tiro” e técnicas para uso de armas pesadas em combate. Fotos, vídeos e trocas de mensagens entre os especialistas bélicos e faccionados fazem parte de uma investigação da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público de São Paulo (MP-SP).

A apuração apontou que os treinamento tinham como objetivo ataques conhecidos como “novo cangaço” ou “domínio de cidades. Nesse tipo de ação, os criminosos usam de um armamento pesado para roubar bancos, caixas eletrônicos, carros-fortes e transportadoras de valores, normalmente acompanhados de muita violência e terror social.

Algumas imagens mostram quando Otávio de Magalhães, que tem registro como CAC, explica para dois integrantes do PCC – Elaine Garcia e seu companheiro, Delvane Lacerda, conhecido como Pantera – como usar um fuzil. De acordo com a PF e o MP, Otávio responde por porte irregular de arma de uso restrito e tinha a função de comprar e vender, de maneira ilegal, armamento e munição para a facção criminosa. Quem é CAC pode comprar armas e munições legalmente, mas não revendê-las.

Veja imagens dos treinamentos:

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Terrorista, homem que vendia armas para criminosos

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Na casa de Otávio Magalhães, os investigadores relatam ter encontrado um “verdadeiro arsenal bélico, como dezenas de armas de fogo, com e sem registro, milhares de munições, acessórios, pólvora, artefatos explosivos de fabricação caseira e acionador, objetos comumente empregados na prática de roubos na modalidade “domínio de cidade”.

Nesta terça-feira (10/9), a PF e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, deflagraram a segunda fase da Operação Baal e prenderam três pessoas ligadas a ataques do “novo cangaço”.

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