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Fotos: PF e polícia americana apreendem 12 fuzis nos EUA que seriam enviados ao Brasil

Os investigados se registraram como CACs a fim de comprar armamentos e acessórios em larga escala e importá-los dos EUA para o Brasil

atualizado

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1 de 1 pf - Foto: Reprodução

Na manhã desta terça-feira (20/6), a Polícia Federal deflagrou a Operação Black Market com o objetivo de desarticular associação criminosa responsável pelo tráfico internacional de armas de fogo e acessórios para o território brasileiro. Na ação, 18 policiais federais cumpriram três mandados de busca e apreensão expedidos pela 5ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. As residências dos alvos ficam localizadas nas cidades do Rio de Janeiro e Nova Iguaçu.

Durante a busca na residência de um dos alvos, no município de Nova Iguaçu (RJ), os policiais federais apreenderam duas pistolas (calibres .40 e 9mm), sete carregadores e dezenas de munições (calibre 9mm e de fuzil 556), o que resultou na prisão em flagrante de um investigado pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo de uso permitido e restrito (artigos 14 e 16 do Estatuto do Desarmamento).

Simultaneamente, em razão de pedido de cooperação jurídica internacional com a polícia dos Estados Unidos, a Agência de Investigações de Segurança Interna dos EUA (Homeland Security Investigations – HSI) apreendeu 12 fuzis em uma loja de armas da cidade americana de Orlando, aos quais tinham como destino o Brasil.

Veja fotos da apreensão:

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Parceria com a Receita Federal

As investigações foram iniciadas pela Delegacia Especial da PF no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (DEAIN) após a apreensão, em conjunto com a Receita Federal, de 475 carregadores de fuzis e pistolas em uma transportadora localizada no bairro de Olaria, na Zona Norte do Rio de Janeiro, em 2021. Com o aprofundamento das apurações, foi identificada a compra dos 12 fuzis apreendidos nos Estados Unidos, que tinham como provável destino facções criminosas que atuam em comunidades do Rio de Janeiro.

O trabalho apuratório revelou que os investigados se cadastraram como CACs – Caçador, Atirador, Colecionador – junto ao Exército Brasileiro para adquirir armamentos e acessórios de arma de fogo em larga escala, se utilizando da flexibilização da legislação sobre o controle de carregadores – inclusive aqueles de alta capacidade, usados em armas automáticas – com o intuito de importá-los dos Estados Unidos para o Brasil.

Além disso, as investigações revelaram outros integrantes da associação criminosa, os quais, juntos, movimentaram quase R$ 25 milhões em cinco anos, montante absolutamente incompatível com as rendas declaradas pelos investigados.

A Operação Black Market foi resultado de um trabalho de cooperação internacional que envolveu o Serviço de Segurança Diplomática dos EUA (Diplomatic Security Service – DSS); o Escritório de Indústria e Segurança dos EUA (Bureau of Industry and Security – BIS); e a Força-Tarefa Internacional de Combate ao Tráfico de Armas e Munições (FICTA), composta por integrantes da Polícia Federal, da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP/MJSP) e da Agência de Investigações de Segurança Interna dos EUA.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de armas de fogo, comércio ilegal de armas de fogo, lavagem de dinheiro e associação criminosa, cujas penas, se somadas, ultrapassam os 44 anos de reclusão.

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