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Financiadores de invasão ao Aeroporto de Brasília são alvo de operação da PF

Agentes cumprem seis mandados de busca e apreensão em dois estados e no DF. Caso aconteceu em dezembro do ano passado

atualizado

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indígenas invadem aeroporto
1 de 1 indígenas invadem aeroporto - Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (6/7), a Operação Embarque Negado para apurar possíveis financiadores dos atos de invasão do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, ocorrido em dezembro de 2022.

Os agentes também apuram possível conexão com os envolvidos na tentativa de atentando à bomba nas proximidades do terminal, na véspera do Natal.

A investigação é referente ao ocorrido nos dias 2 e 8 de dezembro de 2022, quando várias pessoas invadiram a área de acesso restrito e adjacências do Aeroporto Internacional JK, causando uma série de transtornos à segurança aérea e ao serviço aeroportuário.

Vídeo: indígenas invadem aeroporto de Brasília em protesto contra Lula

Os agentes cumprem seis mandados de busca e apreensão em Marabá (PA), em Água Boa (MT) e quatro no Distrito Federal.

Os envolvidos estão sendo investigados pelos crimes de atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo, crime de atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública e associação criminosa – todos previstos no Código Penal.

Invasão

Um grupo de indígenas invadiu o Aeroporto Internacional de Brasília, no dia 2 de dezembro, em insurgência contra o presidente eleito em 2022, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O grupo era vinculado ao acampamento em frente ao QG do Exército, onde manifestantes pediam intervenção federal e protestavam contra o resultado das eleições presidenciais.

À época, os indígenas, que fazem parte de grupos do povo Xavante, de Mato Grosso, e Kaiapó, do sul do Pará, ocuparam uma das salas de embarque doméstico do aeroporto.

Atentado à bomba

Na véspera do Natal de 2022, equipes da Polícia Militar (PMDF) e do Corpo de Bombeiros (CBMDF), com apoio da Polícia Federal (PF) e da Polícia Civil (PCDF), se mobilizaram em área próxima ao Aeroporto de Brasília para desarmar uma bomba com potencial de provocar sérios danos à região ou “uma tragédia”, como definiu o diretor-geral da Polícia Civil do DF, Robson Cândido, à época.

PCDF prende acusado de armar bomba perto do Aeroporto de Brasília

A bomba estava acoplada a um caminhão-tanque e só não foi acionada por um erro técnico. A polícia identificou e prendeu o suspeito de tentar explodir o artefato no mesmo dia. O empresário que planejava atentado em Brasília foi identificado como George Washignton de Oliveira Sousa e tem 54 anos. Logo em seguida, outros dois nomes foram apontados na investigação: o de Alan Diego dos Santos, 32 anos, e o do blogueiro e jornalista Wellington Macedo de Souza.

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