Filho de bombeiro que xingou PM é preso bêbado após causar acidente
A colisão entre Mercedes, Renault e Gol aconteceu em Samambaia por volta das 7h desta quinta-feira (14/4)
atualizado
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O filho de um oficial do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) foi preso, na manhã desta quinta-feira (14/4), após causar um acidente, em Samambaia, com outros dois carros. Segundo a Polícia Militar, Matheus Passos Bezerra, 29 anos, estava embriagado no momento em que conduzia uma Mercedes. Ele foi levado à 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia).
A colisão entre a Mercedes, um Renault e um Gol aconteceu por volta das 7h. O motorista do Gol foi atendido e transportado ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC) alegando cefaleia e dor no ombro esquerdo.
A PM detalhou que outra vítima chegou a ser conduzida ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Testemunhas afirmaram à coluna que Matheus Bezerra estava acompanhado de uma mulher, também com sinais de embriaguez.
Briga com a PM
Em dezembro do ano passado, a coluna revelou que o mesmo jovem protagonizou uma grande confusão em Vicente Pires. Ele estava em uma BMW quando deu ré no veículo e bateu em um carro estacionado na via.
Bezerra estava visivelmente embriagado, carregava garrafas de cerveja no carro e fugiu do local do acidente em alta velocidade. Toda a ação foi filmada.
A colisão aconteceu por volta das 3h, na Rua 12, em frente a uma loja de festas. A vítima, que trabalha como comerciante na região, explicou que estava no local com amigos quando Matheus Bezerra, ao dar ré, bateu no carro dela.
O homem relata que chegou próximo à BMW do autor e viu diversas garrafas de cerveja. As pessoas que estavam no local tentaram conversar com o motorista, que fugiu. Como não houve acordo sobre o dano, a Polícia Militar foi acionada.
Veja o vídeo:
A equipe foi até o endereço de Matheus e o encontrou na garagem do imóvel. Ele estava sem camisa e visivelmente alterado. Reclamou com os policiais e disse que o ato se tratava de uma “vaidade de capitão”, se referindo à patente dos militares.
A todo momento, o autor chamava pelo pai e se recusou a fazer o teste etilômetro. Em seguida, o pai do motorista apareceu e se identificou aos policiais apenas como “major do CBMDF”. A coluna apurou que se trata de Ramildo Etisson Bezerra.
O oficial alegou ter conhecimento de que, “se autorizasse a entrada da guarnição no local, a situação de seu filho estaria pior”. Argumentou que estava ciente do que estava acontecendo e que arcaria com as consequências dos atos do rapaz. Ramildo Bezerra chegou a ir à unidade policial, mas não levou o filho.
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