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“Festa da Selma”: saiba quem é o influencer de Brasília preso em operação da PF

Investigado costuma publicar fotos e vídeos do dia a dia, assim como registros de manifestações em prol do ex-presidente Jair Bolsonaro

atualizado

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Isac Ferreira
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Isac Ferreira é um dos presos na nova fase da Operação Lesa Pátria deflagrada pela Polícia Federal (PF), na manhã desta quinta-feira (17/8). Agora, a força-tarefa mira os responsáveis por convocar nas redes sociais participantes para os atos extremistas de 8 de janeiro de 2023.

O jovem se apresenta como gerente de vendas de uma concessionária de automóveis em Taguatinga, no Distrito Federal, e coleciona 133 mil seguidores nas mídias sociais.

O investigado costuma publicar fotos e vídeos do dia a dia, assim como registros em manifestações em prol do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL).

Veja:

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Policiais federais cumprem 10 mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão em cinco estados e no DF
Blogueiro participou de atos em Brasília
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (17/8) a 14ª fase da Operação Lesa Pátria
O objetivo da operação é identificar pessoas que incitaram, participaram e fomentaram os fatos ocorridos em 8/1, em Brasília
Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal
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Jovem tem 133 mil seguidores

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Policiais federais cumprem 10 mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão em cinco estados e no DF

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Blogueiro participou de atos em Brasília

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A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (17/8) a 14ª fase da Operação Lesa Pátria

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O objetivo da operação é identificar pessoas que incitaram, participaram e fomentaram os fatos ocorridos em 8/1, em Brasília

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Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal

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Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo

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Os alvos desta fase são suspeitos de terem fomentado o movimento violento chamado de “Festa da Selma”, que era, em verdade, codinome previamente utilizado para se referir às invasões

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O termo Festa da Selma foi utilizado para convidar e organizar transporte para as invasões, além de compartilhar coordenadas e instruções detalhadas para a invasão aos prédios públicos

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Isac Ferreira foi preso

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Isac Ferreira

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Isac Ferreira

Além de Isac Ferreira, a PF prendeu o pastor evangélico de Santa Catarina Dirlei Paiz e a cantora gospel Fernanda Ôliver.

Até a mais recente atualização desta reportagem, oito pessoas haviam sido presas: duas em Goiás; duas em Santa Catarina; uma na Paraíba, uma no Paraná; e duas no Distrito Federal.

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Fernanda Ôliver é apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
Cantora gospel Fernanda Ôliver
Pastor Dirlei Paiz com Jair Renan
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Pastor Dirlei Paiz

Site do pastor Dirlei Paiz
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Fernanda Ôliver é apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

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Cantora gospel Fernanda Ôliver

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Pastor Dirlei Paiz com Jair Renan

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Lesa Pátria

Em mais uma fase da operação Lesa Pátria, a PF cumpre 10 mandados de prisão preventiva nesta manhã. A polícia verificou que as convocações para os atos golpista receberam o nome de “Festa da Selma” e incluíam instruções e coordenadas para uma invasão às sedes dos Três Poderes.

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A expressão “Festa da Selma” foi usada para convidar e organizar o transporte de apoiadores do golpe a Brasília, bem como compartilhar coordenadas e instruções detalhadas para a invasão aos prédios públicos da capital federal.

Postagens nas mídias sociais recomendavam, ainda, que os participantes dos atos extremistas não levassem idosos e crianças e se preparassem para enfrentar a polícia. Além disso, defendiam ideias como guerra, ocupação do Congresso Nacional e derrubada do governo constituído no Brasil.

O código “Selma” seria uma alusão à saudação “Selva”, usada por forças militares brasileiras.

As prisões foram decretadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a pedido da PF. A Polícia Federal também cumpre 16 mandados de busca e apreensão, no âmbito da 14ª fase da Operação Lesa Pátria.

Os mandados são cumpridos nos estados da Bahia, de Goiás, da Paraíba, do Paraná, de Santa Catarina e no Distrito Federal.

Alvos

A cantora gospel Fernanda Ôliver, que ficou conhecida como “a musa das manifestações golpistas bolsonaristas”, ganhou destaque entre os acampados em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília.

Nascida no Tocantins e, atualmente, moradora de Goiânia, a cantora, que diz nas redes sociais ter começado a carreira aos 3 anos, chegou a gravar o chamado “Hino das Manifestações”, e depois disso, fez amizade com vários pastores, alinhando diversas agendas ao longo do ano.

Seguida por cerca de 139 mil no Instagram, Fernanda Ôliver participou do ato golpista de 8 de janeiro de 2023 e fez lives do momento da invasão ao Congresso Nacional.

Também alvo da operação, o pastor evangélico Dirlei Paiz é figura conhecida em Blumenau (SC). O líder religioso usou as redes sociais para incitar atos extremistas em Brasília e anunciar caravanas para a capital federal, segundo a PF.

Na internet, o pastor aparece em fotos ao lado de Jair Renan, quarto filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, e com placas pedindo “intervenção federal”.

Rodrigo Lima se apresenta nas mídias sociais como “político, gestor público, cientista político, professor, palestrante e escritor”. Além disso, ele aparece em postagens ao lado de Jair Bolsonaro e fazendo críticas à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro.

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