Ferraris e Bentley de sócio de Gusttavo Lima entram na mira de juíza
Frota luxuosa ultrapassa o valor de R$ 40 milhões. Dos carros, três veículos milionários também estão na mira de apreensão pela Justiça
atualizado
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Uma luxuosa coleção de carros que ultrapassam R$ 40 milhões entrou na mira da juíza Andréa Calado da Cruz em mandado de prisão decretado contra o cantor Gusttavo Lima. Na relação, os veículos constam no nome do sócio do artista, Bóris Maciel Padilha, que acumula três Ferraris, dois Rolls Royce e dois Bentleys.
Padilha também teve prisão decretada pelo envolvimento em esquema de aposta. De acordo com o documento, o sócio de Gusttavo Lima é “responsável por ocultar os valores dos jogos ilegais da Sports Entretenimento”. Ele teria recebido dois empréstimos de R$ 10 milhões de um dos indiciados por lavagem de dinheiro.
Veja alguns modelos em fotos ilustrativas:
A juíza, contudo, entendeu que não havia necessidade de empréstimo pelo alto poder econômico na frota de luxo. Três veículos foram citados para apreensão, como forma de “precaver contra eventual desfazimento dos bens”. São eles:
- Ferrari 812 GTS na cor preta de 2023/2024, avaliada em R$ 4.208.715 pela tabela Fipe
- Ferrari 812 GTS na cor vermelha de 2023/2024, avaliada em R$ 4.208.715 pela tabela Fipe
- Ferrari Rome Spider na cor azul de 2023/204, avaliada em RS 3.404.982 pela tabela Fipe
Os três veículos estavam em Balneário Camboriú (SC). As imagens usadas são do site da Ferrari e revendedoras.
A Justiça entendeu que as movimentações financeiras suspeitas entre empresas do cantor Gusttavo Lima e uma suposta rede de lavagem de dinheiro de jogos de aposta ilegal são consideradas “idênticas” ao mesmo tipo de movimentação identificada em contas da influenciadora Deolane Bezerra.
No pedido de prisão, a Polícia Civil citou movimentações consideradas suspeitas entre empresas investigadas e empresas do cantor sertanejo. Uma dessas movimentações é um pagamento de R$ 5,7 milhões para a GSA, de Gusttavo Lima, pela empresa PIX 365, que representa a Vai de Bet, por meio da facilitadora de pagamentos Zelu Brasil.
“Caso idêntico fora constatado e informado no relatório entre a investigadora Deolane e a Esportes da Sorte, por meio da Pay Brokers”, escreveu a juíza Andrea Calado na decisão judicial pela prisão de Lima, na parte em que ela descreve a investigação da Polícia Civil.
De fato, como mostrou o Metrópoles, os investigadores consideraram suspeito o pagamento de R$ 5 milhões da facilitadora PayBrokers para Deolane. A influeciadora afirma que isso foi um pagamento de trabalho de publicidade para a Esportes da Sorte. O cantor sertanejo já fez publicidade para a Vai de Bet e, ainda segundo a investigação, adquiriu 25% da empresa em junho.