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Filho de policial da Deam morta pelo ex encontrou corpo da mãe no banheiro

Jovem de 23 anos contou à polícia que encontrou Valderia da Silva Barbosa Peres com um corte profundo no pescoço e coberta de sangue

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Valdéria teria sido morta pelo companheiro
1 de 1 Valdéria teria sido morta pelo companheiro - Foto: Reprodução

O filho de Valderia da Silva Barbosa Peres, 46, policial civil do Distrito Federal assassinada nesta sexta-feira (11/8), narrou em depoimento que encontrou o corpo da mãe no banheiro da casa da vítima, por volta das 12h30. Desesperado, o jovem de 23 anos acionou as autoridades.

Valderia trabalhava na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) 2, em Ceilândia. Ela estava recém-separada do ex-companheiro Leandro Peres Ferreira, 46, suspeito de cometer o crime e considerado foragido.

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Valderia da Silva Barbosa Peres foi encontrada morta em casa, na sexta-feira (11/8)
Leandro Peres Ferreira teria matado a vítima com 64 facadas e fugiu após o crime
Suspeito foi morto por policiais militares nessa segunda-feira (14/8)
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A policial civil trabalhava na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) 2, em Ceilândia

Reprodução/redes sociais
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Valderia da Silva Barbosa Peres foi encontrada morta em casa, na sexta-feira (11/8)

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Leandro Peres Ferreira teria matado a vítima com 64 facadas e fugiu após o crime

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Suspeito foi morto por policiais militares nessa segunda-feira (14/8)

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À Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) o filho da vítima contou que a última vez em que se comunicou com a mãe foi por volta das 10h30, quando a policial disse que estava retornando para casa.

Quando chegou ao endereço dela, o jovem chamou pela mãe, como de costume. No entanto, não recebeu resposta e teve um mau pressentimento.

O jovem relatou que correu ao quarto de Valderia, mas encontrou a porta fechada. Ele deu a volta na casa e foi à janela do cômodo, por onde pulou e conseguiu entrar. Nesse momento, viu o corpo da mãe caído no chão do banheiro.

A vítima estava vestida e apresentava um corte profundo no pescoço, com bastante sangue ao redor, segundo relatou à PCDF. Ele também viu outros ferimentos no corpo da vítima, mas contou que não teve coragem de olhar mais.

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O suspeito trabalhava como motoboy e teria aberto uma empresa de transportes e mudanças com a companheira. A sede ficava no mesmo local onde a vítima morava
Antes do crime, o suspeito sacou aproximadamente R$ 10 mil
O crime ocorreu em Arniqueira, na tarde de sexta-feira (11/8)
Depois do crime, o suspeito teria fugido de motocicleta
Valderia atuava como chefe da Seção de Apoio Administrativo, Estatística e Informática da Deam 2
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A policial civil Valderia da Silva Barbosa Peres, 46 anos, da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) 2, em Ceilândia, foi encontrada morta a facadas em casa. Leandro Peres Ferreira, 46, recém-separado da vítima, é suspeito de cometer o crime

Divulgação / PCDF
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O suspeito trabalhava como motoboy e teria aberto uma empresa de transportes e mudanças com a companheira. A sede ficava no mesmo local onde a vítima morava

Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Antes do crime, o suspeito sacou aproximadamente R$ 10 mil

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O crime ocorreu em Arniqueira, na tarde de sexta-feira (11/8)

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Depois do crime, o suspeito teria fugido de motocicleta

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Valderia atuava como chefe da Seção de Apoio Administrativo, Estatística e Informática da Deam 2

Vinícius Schmidt/Metrópoles
Perseguição

O filho de Valderia afirmou à polícia ter convicção de que Leandro seria autor do crime, pois a vítima e o ex-companheiro dela estavam em processo recente de separação. O suspeito tinha se mudado da casa da policial há cerca de um mês.

Feminicídio: veja quem é o suspeito de matar policial da Deam a facadas

O jovem acrescentou que Leandro costumava procurar Valderia no trabalho e em locais que ela costumava frequentar, para insistir que reatassem o relacionamento. A vítima teria deixado claro para o ex que não havia mais volta.

Dados alarmantes

De janeiro a junho deste ano, o número de casos de feminicídios no Distrito Federal chegou a 23 e ultrapassou os registros de todo o ano passado (17).

Dados da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) revelam que a maioria dos crimes (14) ocorreu na casa das vítimas.

As armas brancas foram os instrumentos mais usados pelos agressores para cometer os assassinatos, em seguida estão as armas de fogo e asfixia.

Em 2023, janeiro foi o mês que acumulou mais casos, com cinco ocorrências. Os dados também detalham que Ceilândia aparece como a região administrativa com mais registros na capital federal.

De 2015 – ano de criação da lei que tipifica o feminicídio como qualificadora do crime de homicídio – até 2023, o Distrito Federal registrou 165 casos do tipo.

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