Faraó dos Bitcoins é transferido para presídio federal após suspeita de uso de celular
Investigações constataram que preso recebia visitas não cadastradas e mantinha celulares nos presídios em que ficou detido
atualizado
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A Polícia Federal (PF) realizou, nessa quarta-feira (25/1), a transferência de Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como “Faraó dos Bitcoins”, para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná. A mudança ocorreu após decisão do juiz Marcello Rubioli, da 1ª Vara Especializada em Organizações Criminosas do Rio de Janeiro.
A transferência contou com forte mobilização policial e teve participação da Coordenação de Aviação Operacional da Polícia Federal, além de agentes da Delegacia de Repressão a Drogas da Superintendência da PF no Rio de Janeiro.
O “Faraó dos Bitcoins” deixou o Presídio Bangu 1, no Complexo Penitenciário de Gericinó, pouco antes das 8h. Antes de seguir para o Paraná, o preso foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, na zona portuária do Rio de Janeiro, onde passou por exame de corpo de delito.
A decisão da Justiça atende a um pedido do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Investigações constataram que o preso recebia visitas não cadastradas e mantinha celulares nos presídios em que esteve detido no estado.
Kryptos
A operação que levou Glaidson dos Santos à prisão, deflagrada em agosto de 2021, resultou em uma das maiores apreensões de criptomoedas feitas pela PF. A polícia apreendeu cerca de R$ 150 milhões em criptoativos e R$ 14 milhões em espécie, além de dezenas de veículos, relógios e joias.
A transferência do preso teve apoio da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), por meio da Penitenciária Federal em Catanduvas.