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Familiares de menina de 1 ano morta no DF dizem que criança passou mal

Em depoimento, mãe e avó da criança disseram que a garota sofria de problemas cardíacos, chegando a usar marca-passo

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Delegacia de Polícia
1 de 1 Delegacia de Polícia - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) começou a investigação das circunstâncias da morte de uma menina de 1 e 4 meses na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Samambaia Sul neste domingo (23/1). A criança deu entrada na sala vermelha da unidade em parada cardiorrespiratória e com sinais de trauma crânio-encefálico. Em depoimento na 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia), a mãe e testemunhas contaram que a criança teria passado mal durante visita na casa da avó paterna, e alegaram que o ferimento na cabeça teria ocorrido enquanto era levada ao hospital de carro.

Segundo o depoimento da mãe, a menina teria nascido com três pontos de malformação no coração, na veia aorta. Teria sido submetida a três cirurgias e utilizava marca-passo.

Na manhã de domingo, a mãe da criança teria bebido duas latas de cerveja. Por volta das 11h30, a família teria ido para a casa da avó paterna da garota. Outros familiares também estavam no local.

Segundo o relato da genitora, o pai da menina deixou rapidamente a residência para comprar refrigerante. Nesse meio tempo, a pequena teria ficado sob os cuidados da avó paterna.

A mãe foi então ao banheiro. Ao sair, teria se deparado com o companheiro carregando a criança nos braços. “A menina tá morrendo”, teriam gritado os presentes.

Com a ajuda de vizinhos o pai teria levado a criança para a UPA. A mãe da criança não foi junto. Segundo membros da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), responsáveis pelo atendimento inicial do caso, ele apresentava sinais de consumo de bebida alcoólica na UPA.

Contaram que ele portou-se de forma calma e não esboçou qualquer reação de choro. Os policiais militares perguntaram para ele sobre ausência da mãe da criança. Segundo o depoimento deles, ele teria dito que a genitora da menina estava muito embriagada, que sofria de epilepsia e que não queria preocupá-la com a situação da filha.

O pai da menina apresentava sinais de embriaguez na delegacia. Por isso não prestou depoimento no domingo. No entanto, outras testemunhas falaram com os investigadores. De acordo com o relato da avó paterna, a criança começou a ficar “fria” por volta das 15h. Ela então passou a orar pela menina. Logo depois, percebeu que a menina estaria “desfalecendo”. Ela alertou os demais presentes e pediu por socorro.

Em depoimento, a avó paterna também negou que a criança tenha caído ou sido vítima de agressões. Ela confirmou a versão de que a menina teria problemas cardíacos e teria passado mal anteriormente, quando teria sido encaminhada ao hospital. segundo o relato da avó, o médico declarou que, caso apresentasse outro episódio, a garota não resistiria.

Outra testemunha também apresentou uma versão para o ferimento na cabeça da menina. Segundo o relato, a criança teria sido levada de carro para o socorro na UPA. No trajeto, após uma curva, um copo teria caído na nunca da criança, levando a um pequeno sangramento na cabeça.

Investigadores seguem com a apuração do caso. Além de analisar os depoimentos, também farão perícia no automóvel. Outra peça importante do caso será a perícia do Instituto Médico Legal (IML).

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