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Família morta em incêndio: PCDF adota protocolo usado no caso VoePass

Corporação examina corpos para estabelecer identidade das vítimas e individualizá-las. Protocolo é adotado em casos de desastres em massa

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto
Imagem colorida de um barraco deteriorado por um incêndio, isolado por uma faixa preta e amarela
1 de 1 Imagem colorida de um barraco deteriorado por um incêndio, isolado por uma faixa preta e amarela - Foto: <p>Hugo Barreto/Metrópoles<br /> @hugobarretophoto</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> <div class="truvidPos"></div></p>

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) mobilizou os quatro institutos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) para trabalhar em conjunto com os investigadores da 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina) na identificação dos corpos da família que morreu durante um incêndio, na noite dessa segunda-feira (12/8).

A corporação detalhou que fez a perícia de local na área do barraco queimado e que o Instituto de Medicina Legal (IML) removeu os corpos das vítimas. “A equipe da Seção de Incêndio e Explosão (Sinex) do Instituto de Criminalística (IC) complementará essa perícia de local”, informou a PCDF, por meio de nota.

A equipe da Antropologia Forense do IML iniciou o processo de análise dos corpos por meio de um protocolo semelhante ao usado em casos de desastres em massa – quando um grande número de pessoas é vítima de uma mesma tragédia, como a do acidente com o ATR-72 da VoePass. O avião caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, na última sexta-feira (9/8), e os 62 ocupantes da aeronave morreram.

Os exames nos corpos visam identificar as identidades e individualizar as vítimas. Esses procedimentos são efetuados em cadáveres especiais do Instituto de Identificação (II) por médicos legistas especializados em antropologia forense, junto às equipes de necropapiloscopia, dos peritos criminais especializados em Odontologia Forense do IC e dos peritos em genética forense do Instituto de Pesquisa e DNA Forense (IPDNA).

Posteriormente, a Antropologia Forense do IML segue com a investigação da causa e das circunstâncias da morte. “A PCDF trabalha para liberar os corpos o mais rapidamente possível para os familiares [das vítimas]”, destacou a corporação.

Incêndio

O incêndio que matou cinco pessoas em um barraco de madeira, na noite de segunda-feira (12/8), teria começado por causa de uma vela acesa, segundo testemunhas relataram à polícia. A tragédia aconteceu no bairro Nossa Senhora de Fátima de Planaltina (DF), próximo à DF-230.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi acionado para atender à ocorrência por volta das 23h. A reportagem apurou que as vítimas eram de Ione da Conceição Silva, 43 anos; Eulália Narim da Conceição, 5, filha de Ione; e as netas dela: Sophya Hellena Conceição Costa, 8; Marybella Marinho da Silva, 9; Kathleen Vitória da Conceição Silva, 14.

As vítimas dormiam quando o incêndio começou, e a porta do barraco estaria trancada por um cadeado no momento em que as chamas começaram a se espalhar.

Testemunhas detalharam que Ione mantinha em casa um pequeno altar de devoção a uma santa e que, todas as segundas-feiras, acendia uma vela pelas almas, o que pode ter levado ao incêndio.

As cinco pessoas que estavam no barraco no momento em que o incêndio começou não conseguiram sair e tiveram os corpos encontrados pelos bombeiros após o combate às chamas.

Veja imagens do local:

8 imagens
Vítimas são uma mulher de 43 anos, uma adolescente, de 14, e três crianças, de 9, 8 e 5 anos
Corpo de Bombeiros chegou e encontrou barraco tomado pelas chamas
Testemunhas tentaram salvar vítimas da tragédia
Amiga de vítima, empresária Ana Carolina, 24, estava com família pouco antes de incêndio começar
Móveis e eletrodomésticos ficaram totalmente destruídos
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Incêndio aconteceu na noite dessa segunda-feira (12/8) e matou cinco pessoas

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Vítimas são uma mulher de 43 anos, uma adolescente, de 14, e três crianças, de 9, 8 e 5 anos

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Corpo de Bombeiros chegou e encontrou barraco tomado pelas chamas

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Testemunhas tentaram salvar vítimas da tragédia

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Amiga de vítima, empresária Ana Carolina, 24, estava com família pouco antes de incêndio começar

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Móveis e eletrodomésticos ficaram totalmente destruídos

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Vela deixada acesa teria dado início ao incêndio

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Casa ficava perto da DF-230, em Planaltina (DF)

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