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Família faz vaquinha para velório de motorista de app morto a facadas

Vágner de Souza Ferreira, 39 anos, foi assassinado por duas pessoas após supostamente reagir a um assalto, nesta 6ª feira, em Santa Maria

atualizado

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Vaquinha velório motorista de app
1 de 1 Vaquinha velório motorista de app - Foto: Divulgação

A família de Vágner de Souza Ferreira (foto em destaque), 39 anos, tenta arrecadar dinheiro por meio de uma vaquinha virtual para custear o enterro do motorista de transporte por aplicativo. Ele foi assassinado a facadas após supostamente reagir a um assalto, na madrugada desta sexta-feira (1º/12), em Santa Maria.

As doações para ajudar com as despesas do velório de Vágner podem ser feitas por meio do Pix 016.144.881-00 (CPF), em nome de Fabiana Pereira de Melo. Ainda não há data prevista para a despedida, mas o motorista será enterrado no Distrito Federal.

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Natural de Barreiras (BA), Vágner morava no setor de chácaras, em Luziânia (GO), no Entorno do Distrito Federal
Vágner era casado e não tinha filhos
Segundo parentes, a vítima estava na profissão havia cinco anos e trabalhava incansavelmente para pagar a casa em que vivia com a esposa, bem como para realizar o sonho de trocar o carro dele por um elétrico
Vágner era engajado em ações sociais, segundo a família
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Motorista de transporte por aplicativo, Vágner de Souza Ferreira, 39 anos, foi assassinado a facadas enquanto fazia uma corrida pedida por um casal de amigos, na madrugada desta sexta-feira (1º/12)

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Natural de Barreiras (BA), Vágner morava no setor de chácaras, em Luziânia (GO), no Entorno do Distrito Federal

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Vágner era casado e não tinha filhos

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Segundo parentes, a vítima estava na profissão havia cinco anos e trabalhava incansavelmente para pagar a casa em que vivia com a esposa, bem como para realizar o sonho de trocar o carro dele por um elétrico

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Vágner era engajado em ações sociais, segundo a família

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Marcia Eduarda Alecrim, 24, e Guilherme de Almeida Calixto, 21, foram presos logo após o crime, enquanto trafegavam próximo ao balão de Santa Maria no carro da vítima. A dupla confessou o assassinato e deu detalhes sobre o ocorrido ao ser parada pela Polícia Militar de Goiás (PMGO). A corporação interceptou o veículo ao perceber que o carro trafegava em “atitude suspeita”, devido à alta velocidade.

Ao se aproximarem do automóvel, os PMs viram o motorista sem camisa e com as mãos marcadas de sangue. Uma mulher ensanguentada também o acompanhava. Marcia Eduarda disse ser amiga de Guilherme e contou que os dois moravam juntos, em um apartamento alugado em São Sebastião.

Por volta de 22h de quinta-feira (30/11), Guilherme teria pedido um carro de aplicativo em nome dele, para um shopping de Santa Maria, ao mesmo tempo em que combinava com outra pessoa para roubar o carro do motorista. Marcia Eduarda relatou à polícia ter entendido se tratar de um plano de assalto, mas acompanhou o amigo por “insistência” dele.

Os dois embarcaram no veículo de Vágner e, quando chegaram ao shopping de Santa Maria, Guilherme teria tentado disfarçar a ação e pedido que o motorista seguisse caminho, até chegar a um setor de chácaras. Nesse momento, o criminoso anunciou o assalto. O condutor, no entanto, chegou a rir e dizer que “sempre quis passar por aquilo”, segundo Marcia Eduarda, por achar que se tratava de uma brincadeira.

Contudo, o assaltante insistiu, e Vágner de Souza Ferreira destravou a porta. Guilherme teria descido e caminhado até a porta da vítima com um simulacro de arma de fogo. Márcia Alecrim afirma que os dois passaram a brigar, mas o autor conseguiu correr e o motorista teria tentado esfaqueá-la.

Ainda de acordo com a versão da presa, Guilherme voltou e começou a agredir o motorista, desferindo diversos golpes com a faca. Vágner de Souza Ferreira morreu na hora e o casal fugiu com o carro até ser abordado pela PM.

O criminoso estava com um corte na barriga e chegou a ser encaminhado ao hospital. Os dois foram presos em flagrante. O latrocínio foi registrado na 20ª Delegacia de Polícia (Gama).

O que diz a Uber

O motorista morto a facadas trabalhava na Uber. Por meio de nota, a empresa de transporte por aplicativo lamentou que motoristas parceiros sejam alvo da violência que permeia nossa sociedade.

“A empresa permanece à disposição das autoridades para auxiliar no curso das investigações, nos termos da lei. A conta utilizada para solicitar a viagem foi desativada assim que a empresa tomou conhecimento do episódio”, ressaltou.

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