Família faz vaquinha para velório de motorista de app morto a facadas
Vágner de Souza Ferreira, 39 anos, foi assassinado por duas pessoas após supostamente reagir a um assalto, nesta 6ª feira, em Santa Maria
atualizado
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A família de Vágner de Souza Ferreira (foto em destaque), 39 anos, tenta arrecadar dinheiro por meio de uma vaquinha virtual para custear o enterro do motorista de transporte por aplicativo. Ele foi assassinado a facadas após supostamente reagir a um assalto, na madrugada desta sexta-feira (1º/12), em Santa Maria.
As doações para ajudar com as despesas do velório de Vágner podem ser feitas por meio do Pix 016.144.881-00 (CPF), em nome de Fabiana Pereira de Melo. Ainda não há data prevista para a despedida, mas o motorista será enterrado no Distrito Federal.
Marcia Eduarda Alecrim, 24, e Guilherme de Almeida Calixto, 21, foram presos logo após o crime, enquanto trafegavam próximo ao balão de Santa Maria no carro da vítima. A dupla confessou o assassinato e deu detalhes sobre o ocorrido ao ser parada pela Polícia Militar de Goiás (PMGO). A corporação interceptou o veículo ao perceber que o carro trafegava em “atitude suspeita”, devido à alta velocidade.
Ao se aproximarem do automóvel, os PMs viram o motorista sem camisa e com as mãos marcadas de sangue. Uma mulher ensanguentada também o acompanhava. Marcia Eduarda disse ser amiga de Guilherme e contou que os dois moravam juntos, em um apartamento alugado em São Sebastião.
Por volta de 22h de quinta-feira (30/11), Guilherme teria pedido um carro de aplicativo em nome dele, para um shopping de Santa Maria, ao mesmo tempo em que combinava com outra pessoa para roubar o carro do motorista. Marcia Eduarda relatou à polícia ter entendido se tratar de um plano de assalto, mas acompanhou o amigo por “insistência” dele.
Os dois embarcaram no veículo de Vágner e, quando chegaram ao shopping de Santa Maria, Guilherme teria tentado disfarçar a ação e pedido que o motorista seguisse caminho, até chegar a um setor de chácaras. Nesse momento, o criminoso anunciou o assalto. O condutor, no entanto, chegou a rir e dizer que “sempre quis passar por aquilo”, segundo Marcia Eduarda, por achar que se tratava de uma brincadeira.