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“Extrema brutalidade”, diz delegado sobre homem que matou jovem gay após cantada

Em depoimento, o preso afirmou friamente que a vítima o seguiu até a casa dele e que “não tinha outro jeito” senão cometer o crime

atualizado

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Thiago Peralva
1 de 1 Thiago Peralva - Foto: Reprodução

Thiago Peralva (foto em destaque), delegado-chefe da 19ª Delegacia de Polícia (P. Norte), responsável pela investigação que levou João Mendes Lima à prisão, contou que o criminoso não demonstrou arrependimento ao dar detalhes sobre o crime.

O autor matou, com golpes de picareta, Júnior de Souza do Nascimento e jogou o corpo da vítima em uma cisterna. O policial definiu o caso como ato de “brutalidade extrema”.

Em depoimento, o preso afirmou que a vítima o seguiu até a casa dele e que “não tinha outro jeito” a não ser matá-la, já que não queria ir embora. Segundo Peralva, o assassino relatou friamente o crime, confirmando toda a linha de investigação feita por eles.

Contou que Júnior Nascimento trabalhava em uma distribuidora que costumava frequentar, mas que não tinham relação e não sabiam sequer o nome um do outro.

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Júnior de Souza e João Mendes da Silva
João Mendes da Silva
Júnior de Souza do Nascimento
Corpo da vítima foi encontrado em cisterna, nessa quinta-feira (1º/6)
Bombeiros encontraram Júnior morto, no Sol Nascente
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Picareta usada para matar jovem

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Júnior de Souza e João Mendes da Silva

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Corpo da vítima foi encontrado em cisterna, nessa quinta-feira (1º/6)

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Bombeiros encontraram Júnior morto, no Sol Nascente

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Júnior tinha 24 anos

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Motivo do assassinato seria homofobia, segundo as investigações

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Vítima estava desaparecida desde quarta-feira (31/5)

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O assassino disse que no dia do homicídio foi ao comércio e comprou três latas de cerveja. Quando estava indo para casa, foi abordado pela vítima, que queria ter relações sexuais com ele.

De acordo com a versão do preso, o jovem o seguiu até a sua casa e chegou a ameaçar pular o portão caso ele não abrisse. Em um determinado momento, a vítima pediu para ir ao banheiro, e o criminoso autorizou. Mas investidas continuaram.

O agressor confessou que ficou sem paciência, pegou uma picareta e acertou a nuca do rapaz. Logo em seguida, desferiu outro golpe na cabeça, para garantir que Júnior estava morto. O autor jogou o corpo em uma cisterna e, antes de fugir para Goiás, confessou o crime ao irmão.

Memória

O crime ocorreu no Sol Nascente. Júnior tinha 24 anos, era homossexual e estava desaparecido desde quarta-feira (31/5). O corpo dele foi encontrado no dia seguinte. João era considerado foragido e teria matado a vítima após receber uma “cantada”, segundo as investigações da 19ª Delegacia de Polícia (P Norte).

Natural de Minas Gerais, o suspeito de cometer o crime morou em Morrinhos (GO), mas estava no Sol Nascente havia dois anos. Testemunhas relataram que o criminoso era uma pessoa reservada, sem amigos e que não tinha celular.

 

Câmeras de segurança registraram o momento em que os dois se encontraram, na rua. Nas imagens, João aparece de camiseta azul, calça preta, mochila e tênis. Inicialmente, o jovem fica na calçada. Pouco depois, parece conversar com uma pessoa – Júnior – que está do outro lado da pista.

Júnior gesticula e pede para que o indivíduo se aproxime. O criminoso atravessa a avenida, os dois conversam e saem juntos do campo de registro da câmera.

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