Estupro e “cela do castigo”: como funcionava clínica clandestina em GO
Segundo as investigações, os crimes eram praticados pelos “funcionários” da clínica clandestina de reabilitação
atualizado
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A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Pontalina, deflagrou uma operação para prender suspeitos de tortura, cárcere privado, estupro de vulnerável e furto.
No total, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e quatro de prisão nas cidades goianas de Pontalina, Caldas Novas, Abadia de Goiás e Acreúna. A ação ocorreu nessa terça-feira (16/7). Ao menos 50 pacientes foram resgatados.
Segundo as investigações, os crimes eram praticados pelos “funcionários” de uma clínica clandestina de reabilitação, onde exerciam funções de autoridade e guarda no local. Dois investigados estão foragidos e a maioria dos autores tem passagem por crimes como homicídio e tráfico de drogas.
As apurações começaram após a prisão do dono da clínica, em março deste ano. O empresário foi detido após um paciente fugir da clínica e procurar a polícia.
No local, havia pacientes adolescentes e adultos. Apesar de frequentemente mudar de endereço, o grupo criminoso construía “celas de castigo”, onde os pacientes ficavam trancados durante vários dias, e praticavam diversos tipos de violência.