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Estagiário usou cartão corporativo para viajar e comprar presentes

O universitário usou dados de cartões do Crea, onde trabalhava, para pagar as mensalidades de uma academia de musculação que ele frequentava

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1 de 1 homem na praia - Foto: Reprodução

Noitadas em boates sofisticadas, viagens para cidades litorâneas e muita curtição regada a bebidas importadas. A rotina agitada de um universitário de 23 anos, morador do Sol Nascente, é alvo de investigação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Lucas Pereira de Figueiredo (foto em destaque) é acusado de ter furtado cartões corporativos do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) enquanto era estagiário na área de tecnologia da informação da entidade.

Atualmente cursando o 3º semestre de análise e desenvolvimento de sistema, o estagiário trabalhou no Crea entre 23 de novembro de 2020 e agosto deste ano. De acordo com investigações da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), o estudante aproveitou o livre trânsito em várias setores do Crea para copiar o número, a data de validade, o nome completo e o código de segurança das tarjetas.

O rapaz usou os dados para bancar, por exemplo, mensalidades de uma academia de musculação que ele frequentava. Fez, ainda, várias vítimas dentro do Conselho Regional. A cada atendimento prestado pelo suporte da tecnologia, ele aproveitava para furtar dados dos cartões, alguns corporativos, de uso exclusivo para despesas da entidade. Não satisfeito, Lucas fez diversos pedidos de comida por meio de aplicativos de delivery.

Veja imagens do estagiário ostentação:

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Curtição no Rio

Segundo as apurações da PCDF, o estagiário chegou a gastar R$ 332 em uma garrafa de uísque e usar os recursos financeiros do Crea e dos colegas de trabalho para curtir dias de praia no Rio de Janeiro. Nas redes sociais, o estudante postou fotos em pontos turísticos da capital carioca, como a Lapa e as praias de Ipanema, Leblon e São Conrado.

Durante a estadia no Rio, o universitário usou os cartões para bancar até o aluguel de bicicletas compartilhadas. Muita cerveja e noitadas em boates foram custeadas com os recursos financeiros da entidade. A ousadia era tanta que ele financiou até a criação de um site próprio.

Funcionários mais humildes, que trabalham no setor de limpeza do Crea, também foram alvo de furtos praticados pelo universitário. Além de dinheiro das faxineiras, Lucas surrupiou tíquetes de vale-transporte delas.

Furto de notebooks

O criminoso confessou aos policiais ter furtado seis notebooks de propriedade do Crea e vendido os equipamentos nas “feiras do rolo” de Ceilândia e Taguatinga.

Lucas assumiu à polícia ter torrado o dinheiro amealhado com os furtos em compras de roupas de grife e viagens ao Rio de Janeiro. A coluna apurou que o rapaz será indicado pelo delito de furto qualificado. A defesa dele não foi encontrada para comentar o caso. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações.

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