Empresário que planejou atentado no DF é transferido para a Papuda
A coluna apurou que a transferência do empresário foi antecipada para domingo por questões de segurança
atualizado
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O empresário bolsonarista George Washignton de Oliveira Sousa (foto em destaque), 54 anos, que planejava explodir um caminhão-tanque carregado com combustível de aviação próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, foi transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda na tarde deste domingo (25/12). Ele foi levado ao presídio após ter a prisão convertida em preventiva pela Justiça.
George foi preso na noite da véspera de Natal e, após a audiência de custódia, seria transferido apenas na terça-feira (27/12). Porém, segundo a coluna apurou, a transferência para a Papuda foi antecipada para domingo por questões de segurança.
O homem foi autuado por posse e porte irregular de arma de fogo de usos permitido e restrito, pois obteve, fabricou ou empregou “artefato explosivo ou incendiário”, sem autorização ou em desacordo com a lei.
Além disso, a PCDF o autuou em flagrante com base na lei que dispõe sobre o terrorismo, por “usar ou ameaçar usar, transportar, guardar, portar ou trazer consigo explosivos, gases tóxicos, venenos, conteúdos biológicos, químicos, nucleares ou outros meios capazes de causar danos ou promover destruição em massa”.
Contudo, ao converter a prisão de flagrante para preventiva, a Justiça do Distrito Federal manteve o empresário levou em conta apenas a legislação que trata do porte e da posse irregulares de armamentos. Apesar disso, a investigação policial pode continuar com base na Lei Antiterrorismo.
George confessou ter posicionado uma bomba em um caminhão-tanque que entraria no aeroporto. O artefato seria explodido por meio de um dispositivo remoto.
A bomba chegou a ser acionada, mas não explodiu. O motorista do veículo percebeu o objeto estranho e acionou a Polícia Militar, que atuou na área.
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No momento da prisão, com George, foi encontrado um arsenal composto por armas e explosivos e será indiciado por porte e posse ilegais de armas e munições, além de crime contra o Estado Democrático de Direito.
O homem confessou que estava planejando um atentado para o dia da posse do presidente eleito Lula.
Perfil do empresário
Segundo apurado pela reportagem, o homem tem registro de caçador, atirador e colecionador (CAC), é paraquedista e apoiador radical do presidente Jair Bolsonaro (PL). Veio de Xinguara (PA) para a capital para participar dos atos em frente ao Quartel General do Exército e estava hospedado em um apartamento alugado no Sudoeste.
Veja itens encontrados com o empresário: