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Empresário que ofereceu propina se agarrou ao volante e xingou PMs

No momento da abordagem, Proença estava na companhia de um homem em um HB20 sedan. Ele xingou PMs de “merda”

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Empresário que ofereceu propina ao ser preso chamou PMs de "merda"
1 de 1 Empresário que ofereceu propina ao ser preso chamou PMs de "merda" - Foto: Reprodução

O suposto empresário Vinícius Nogueira de Proença (foto em destaque) protagonizou uma grande confusão na noite do último domingo (12/5). Conforme a coluna noticiou, o homem foi parado em uma blitz da Lei Seca e chegou a oferecer suborno para ser solto. O suspeito, de acordo com os militares, carregava porções de maconha.

No momento da abordagem, Proença estava na companhia de um outro homem em um HB20 sedan preto. Os PMs, ao se aproximarem do veículo, sentiram forte odor de maconha e mandaram os dois saírem do carro. Contudo, Vinícius Nogueira de Proença se recusou dizendo: “Policiais de merda, vocês não vão me tirar daqui”.

Os militares contam que foi necessário “o emprego moderado da força” para retirar o homem do carro. “Ele estava agarrado no volante”, contou uma fonte. “Com muito esforço conseguimos retirá-lo”, completou.

Durante a revista, os policiais encontraram porções de maconha, dichavador, seda e isqueiro.

Suborno

Devido à confusão, Proença foi algemado e colocado no cubículo da viatura, quando passou a prometer vantagem indevida para que não fosse conduzido até a delegacia. Em um áudio obtido pela coluna, o homem pede aos PMs que o procurem no dia seguinte para “acertarem a situação”.

“Vamos sair dessa situação e vocês me procuram amanhã”, disse, após ter o carro parado. O PM, então, pergunta por que eles procurariam o homem. “O que vocês quiserem”, respondeu o empresário. “Nem eu sei direito o que é. Amanhã a gente conversa. Vocês podem falar o que vocês precisarem”, continuou o homem.

Porém, os policiais insistem e o levam para a delegacia. Ouça:

Na delegacia, ele negou que ofereceu suborno. Contou que estava “explicando onde trabalha” e “o que faz da vida”. Afirmou que a abordagem da PM foi “truculenta”.

Porém, quando questionado sobre a recusa em sair do carro, disse apenas que “não se recorda bem”. Aos investigadores, confirmou que fez uso de maconha e bebida alcóolica.

A coluna não encontrou o empresário ou a defesa dele. O espaço segue aberto.

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