Empresário com pornografia infantil é preso pela PCDF no Lago Sul
Operação Downloader, da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos, fez busca e apreensão na casa do acusado, em bairro nobre
atualizado
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Morador do Lago Sul, o empresário do ramo hoteleiro do Distrito Federal Gianmarco Marchetti, dono do Hotel San Marco, acabou preso na manhã desta quarta-feira (2/2) pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), pelo crime de pornografia infanto-juvenil.
O criminoso era investigado pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) no âmbito da Operação Downloader, fase 3. A ação contou com o apoio do Instituto de Criminalística (IC) e da Divisão De Inteligência Policial (Dipo).
Veja as imagens da terceira fase nesta quarta-feira:
Na casa do suspeito (foto de destaque), onde os policiais cumpriram mandado de busca e apreensão, a equipe encontrou materiais relacionados à pedofilia infantil, armazenados em dispositivos de informática, como computador e celular. O acusado confessou baixar esse tipo de conteúdo há aproximadamente quatro anos, para uso pessoal.
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O investigado foi autuado em flagrante pelo delito de armazenamento de imagens e vídeos de exploração sexual infantil, previsto no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Ainda no interior da residência, a PCDF apreendeu os equipamentos eletrônicos que estariam sendo utilizados na prática das condutas criminosas. O empresário detido foi levado à carceragem da corporação, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Segundo a investigação, a pena para o delito de armazenamento de imagens e vídeos de exploração sexual infantil pode chegar a 4 anos e, para o crime de disponibilização/divulgação de material de pornografia infantil, pode chegar a 6 anos por cada compartilhamento realizado.
Pedopornografia
Na primeira fase da Operação Downloader, um servente de pedreiro, de 23 anos, foi preso em flagrante por armazenar 2,5 mil arquivos de pornografia infanto-juvenil. Somente em vídeo, foram localizadas, aproximadamente, 515 horas de gravação.
Vale ressaltar que, na primeira fase da Operação Downloader, o suspeito detido mantinha cerca de 250 GB em aproximadamente 2,5 mil arquivos (vídeos e fotografias) relacionados à pedopornografia.
Em depoimento, o jovem, morador de Samambaia, confessou que assistia aos vídeos “apenas por prazer pessoal”. De acordo com as investigações, as vítimas que aparecem no conteúdo pornográfico são meninos e meninas, entre 4 e 10 anos.
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Na segunda fase, ocorrida em 26 de janeiro, no Riacho Fundo 2, um técnico legislativo do Senado Federal, de 31 anos, também acabou preso.