Empresária de Águas Claras acusa contadora de dar golpe de R$ 100 mil
Suposta melhor amiga da vítima contou que o dinheiro seria usado para formar a sociedade em uma loja de aluguel e venda de vestidos de noiva
atualizado
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Uma empresária de Brasília, de 34 anos, acusa a ex-contadora e ex-melhor amiga de lhe aplicar um golpe de R$ 100 mil, após convencê-la a fazer um falso investimento. O dinheiro, segundo a suposta vítima, foi transferido para a conta bancária de um homem que ela não conhece. Ele ostenta uma série de passagens na polícia por tráfico de drogas.
De acordo com o relato da empresária, ela teria recebido uma ligação de Sildemar Garcia – a então contadora de seus negócios – em 19 de janeiro último, com uma proposta. A amiga da vítima relatou que tinha uma ótima oportunidade, caso as duas firmassem sociedade em uma empresa de vendas e aluguéis de vestidos de noivas. Para isso, elas necessitariam hipotecar uma transação bancária no valor de R$ 100 mil.
Em 25 de janeiro, a empresária relatou ter feito a transferência para uma conta bancária em nome de Michel Souza da Silva. Os dados haviam sido repassados pela contadora à então amiga. Já em 15 de fevereiro, Sildemar contou que havia levantado o valor da dívida da empresa e devolveria os R$ 100 mil para a empresária, o que, segundo ela, nunca ocorreu.
Desculpas seguidas
De acordo com a empresária, Sildemar sempre lhe dava a mesma justificativa: de que o valor ainda não estava disponível para o reembolso. “Mensalmente, ela justificava a não devolução do dinheiro, até o dia que a chamei de mentirosa. Em resposta, ela mandou um comprovante bancário, o qual consta que o valor transferido havia sido utilizado para o pagamento de dois financiamentos, pela pessoa titular da conta”, disse a vítima do golpe.
A contadora teria dito à empresária que o homem faria parte da transação, mesmo sem a empresária conhecê-lo. “Em momento algum tive acesso a qualquer contrato. Tenho, apenas, o comprovante da transferência bancária realizada para a conta deste homem, que responde a processo criminais graves”, diz a vítima.
A coluna entrou em contato com a contadora que, apesar de ter visualizado as mensagens, não respondeu aos questionamentos da reportagem.