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Emboscada: homens que mataram técnica em enfermagem são condenados

Danyanne Silva foi executada pelo trio, em agosto de 2022, com um tiro na cabeça, após cobrar dívida de um dos envolvidos

atualizado

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Arquivo pessoal
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1 de 1 mulher sorri - Foto: Arquivo pessoal

O Tribunal do Júri de Brazlândia condenou, nesta quinta-feira (5/9), Ramon Santos Xavier, Manoel Nunes Rodrigues Reis e Matheus Lucas Dos Santos Goncalves pelo assassinato da técnica em enfermagem Danyanne da Cunha Januário da Silva, 35 anos, (foto em destaque).

Danyanne foi executada pelo trio, em agosto de 2022, com um tiro à queima-roupa na cabeça, após cobrar dívida de um dos envolvidos.

O júri popular começou nessa quarta-feira (4/9) e se estendeu até quinta (5/9). Condenados, os réus deverão cumprir as seguintes penas:

  • Ramon Santos Xavier – 20 anos e 8 meses de reclusão, em regime fechado, além de 10 dias-multa.
  • Manoel Nunes Rodrigues Reis – 14 anos de reclusão, em regime fechado. O réu foi absolvido de uma das acusação as quais respondia, a de furto qualificado mediante concurso de duas ou mais pessoas.
  • Matheus Lucas Dos Santos Goncalves – 24 anos de 20 dias de reclusão, em regime fechado, além de 13 dias-multa.
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Técnica de enfermagem estava desaparecida desde quarta-feira (27/7)
De acordo com as investigações, Danyanne trabalhava com agiotagem e teria ido cobrar a dívida de um colega chapeiro
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Danyanne da Cunha Januário da Silva tinha 35 anos

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Técnica de enfermagem estava desaparecida desde quarta-feira (27/7)

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De acordo com as investigações, Danyanne trabalhava com agiotagem e teria ido cobrar a dívida de um colega chapeiro

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O caso

O corpo de Danyanne foi encontrado em uma área de matagal no Incra 8, próximo à pousada Paraíso do Angicos, Setor Norte, Brazlândia, em 3 de agosto de 2022.

Antes de ser localizada, a mulher desapareceu por oito dias, quando saiu de casa, no Riacho Fundo, às 22h27 de 27 de julho.

A morte de Danyanne da Cunha teve motivação financeira, segundo aponta a investigação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). De acordo com as apurações, a mulher trabalhava com agiotagem, emprestando dinheiro a juros.

Ramon Santos Xavier que era chapeiro, foi apontado como principal suspeito do crime. Ele trabalhava com a vítima na empreitada, subsidiando outros empréstimos.

A agentes da 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo), Ramon contou que chegava a faturar R$ 30 mil com a agiotagem. Ele e os outros condenados eram captadores de clientes, de quem recebiam os valores e, posteriormente, repassavam para Danyanne. Um dos réus, contudo, passou a ter problemas com os recebimentos e acumulou dívida de mais de R$ 35 mil com a vítima.

No dia em que desapareceu, a vítima saiu de casa para se encontrar com dois dos agora condenados para cobrar a dívida. Contudo, foi atraída para um emboscada e morta.

Danyanne era considerada uma excelente profissional pelos colegas de trabalho. Segundo parentes, antes de morrer, ela teria dito repetidas vezes que temia pela própria vida.

A mulher, que era viúva, deixou dois filhos, de 11 e 13 anos.

 

 

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