Eleição: PF faz operação contra financiadores de bloqueios em rodovias
Líderes, financiadores e demais participantes dos atos nas estradas poderão responder por crimes previstos no Código Penal
atualizado
Compartilhar notícia
A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (6/9), a Operação Parada Obrigatória, para aprofundar as investigações e a coleta de provas referentes aos financiadores de movimentos que bloquearam rodovias federais após as eleições presidenciais de 2022.
As equipes cumprem 10 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 5ª Vara Federal Criminal de Mato Grosso, nos municípios de Pontes e Lacerda (MT) e Campo Grande (MS).
Para a PF, no contexto dos atos antidemocráticos cometidos após as eleições, houve o bloqueio da BR-174 por manifestantes que, segundo as apurações, teriam agredido e ameaçado motoristas que tentavam furar os pontos de bloqueio. Além disso, os grupos extremistas reiteradamente desobedeceram a policiais que atuavam para liberar o trânsito.
Líderes, financiadores e demais participantes dos atos poderão responder por crimes previstos no Código Penal, entre eles: constrangimento ilegal, lesão corporal, incitação ao crime, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático, entre outros.
Somadas, as penas referentes a esses crimes passam de 13 anos de prisão. Os materiais apreendidos serão submetidos a análise e perícia, para continuação das investigações. O objetivo é identificar e reunir elementos que permitam a responsabilização de todos os envolvidos nos atos antidemocráticos.