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Do Comboio do Cão, criminoso que matou jovem em motel tem longa ficha

Ruan Rodrigues de Souza pertence à facção criminosa Comboio do Cão. Vítima tinha 21 anos

atualizado

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Reprodução
Ruan Rodrigues de Souza
1 de 1 Ruan Rodrigues de Souza - Foto: Reprodução

Procurado pela polícia por torturar e matar a jovem Ana Carolina de Lima Araújo, 21 anos, na suíte do motel Play Time, em Taguatinga Sul, Ruan Rodrigues de Souza (foto principal), 27, tem vasta ficha criminal. Integrante da facção criminosa Comboio do Cão, Ruan Souza, conhecido como R7, iniciou a vida no crime ainda na adolescência. Ele tem passagem pela polícia por formação de quadrilha, roubo, furto e porte de drogas.

Os crimes ocorreram no Distrito Federal e em Goiás, onde Ruan Souza também responde a ao menos três processos. Em 2012, ele foi preso por furto a residência no Lago Sul. Segundo a Polícia Militar, quando as equipes chegaram ao local, viram que a casa havia sido arrombada e estava toda revirada. O jovem, acompanhado de uma mulher e mais dois homens, chegou a arrancar o portão do imóvel, que ficou no chão. Na frente do imóvel estavam uma televisão pequena e uma caixa com joias.

Ao entrar na residência, a PM encontrou celulares e um cofre no gramado. A porta lateral também estava arrombada. O bando foi identificado e preso logo após o furto. Conforme relato dos autores, eles planejaram o crime dias antes e contaram com auxílio da neta das vítimas.

A mulher já havia pego o controle da residência para facilitar o acesso à casa. Durante o furto, enquanto colhiam os objetos, um vizinho percebeu a movimentação, gritou e chamou a polícia. Fato que fez com que os autores deixassem o local correndo.

Na fuga, derrubaram o portão e o veículo foi arranhado na lateral. Ruan e a neta dos moradores foram deixados próximos ao local do furto sem sapatos e documentos. Instantes depois eles foram presos pela polícia militar.

Meses depois, Ruan voltou a ser preso por roubo a veículo. Em conjunto com comparsa adolescente, ele roubou o carro de uma mulher, em Taguatinga. A vítima foi ameaçada com um simulacro de arma de fogo. À época, a mulher disse que precisou pular para fora do automóvel para não ser feita refém. Ruan assumiu a autoria e foi detido em flagrante. Em 2017, o criminoso foi preso ao ser flagrado com porções de cocaína e maconha.

Tortura

Na madrugada de domingo (31/10), a jovem Ana Carolina foi executada com tiro na cabeça por integrantes da facção criminosa Comboio do Cão. Investigações conduzidas pela Polícia Civil do DF (PCDF) apontam que a vítima sofreu uma emboscada feita pelo próprio namorado, Ruan Souza, membro do bando.

Segundo as apurações conduzidas pela 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), na noite do feminicídio, Ana Carolina estava na companhia de Ruan em uma casa, consumindo bebida alcoólica. Junto com o casal estavam outras quatro pessoas, sendo três homens e uma mulher.

Veja fotos da vítima:

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Jovem tinha 21 anos
 Ana Carolina estava na companhia de Ruan Rodrigues de Souza
Jovem foi morta dentro do hotel Play Time, em Taguatinga
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Ana Carolina sofreu série de agressões antes de ser assassinada

Reprodução/Facebook
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Jovem tinha 21 anos

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Ana Carolina estava na companhia de Ruan Rodrigues de Souza

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Jovem foi morta dentro do hotel Play Time, em Taguatinga

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Já tarde da noite, todos resolveram ir para o motel. A informação é que que Ana Carolina teria começado a ser agredida por Ruan ainda dentro do veículo. A coluna apurou que ela sofreu uma série de agressões e foi torturada quando já estava dentro da suíte. A motivação seria uma suposta traição.

Veja imagens do criminoso foragido:

Prisão
Quando a jovem foi executada com um tiro na cabeça, havia três homens no interior do quarto. Além de Ruan, que é procurado pela polícia, estavam no local José de Alencar Fernandes Filho, 25, e Pedro Henrique Sampaio, detido após policiais da 21ª DP cumprirem mandado de prisão temporária. Antes da execução, um casal que estava junto com o grupo já havia deixado o motel.
Equipes da unidade fazem buscas em uma série de endereços na tentativa de localizar os outros dois suspeitos foragidos. A PCDF informa que qualquer pista sobre o paradeiro deles pode ser feita por meio do telefone 197. A identidade do denunciante é mantida sob sigilo.

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