Diretor-presidente do Iprev é afastado após operação contra corrupção
Polícia Civil e Ministério Público deflagraram 2ª fase de operação que investiga corrupção no Iprev na manhã desta quarta-feira
atualizado
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O diretor-presidente do Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF), Paulo Ricardo Andrade Moita, foi afastado após operação que investiga corrupção no Iprev ser deflagrada nesta quarta-feira (4/10). A informação foi confirmada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
O Iprev informou que ainda não foi noticiado sobre o assunto, e que o diretor-presidente está afastado por motivos de férias desde 18 de setembro.
Em nota, o Iprev informou que colabora com as autoridades sobre as investigações e tem se pautado pela transparência em todos os níveis, tomando as medidas necessárias para cumprir a sua missão de construção de um futuro previdenciário seguro a seus beneficiários, com integridade, confiabilidade e sustentabilidade.
A PCDF e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deflagraram a segunda fase da Operação Imprevidentes, que investiga esquema de corrupção no Iprev-DF. Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira.
As investigações apuram supostas irregularidades no chamamento para o credenciamento de fundos de investimento e instituições financeiras. Após a primeira fase, surgiram suspeitas da participação de outros indivíduos no delito de lavagem de dinheiro.
De acordo com a Polícia Civil do DF, há indícios do uso de contas de pessoas jurídicas, vinculadas a esses novos investigados, para realizar movimentações financeiras e pagamentos de despesas pessoais de réus na ação penal decorrente da Operação Imprevidentes, visando ocultar valores obtidos de forma ilícita.