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Dieta líquida e isolamento: a recuperação de Jair Bolsonaro em Orlando

O ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PL) está em observação em Orlando. Ele saiu do hospital na terça (10/1)

atualizado

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1 de 1 JB-Orlando - Foto: Mirelle Pinheiro/Metrópoles

Orlando (EUA) – Em observação após ser internado em Orlando, nos Estados Unidos, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue recluso na casa do lutador de MMA José Aldo, onde passa um período sabático com a família.

Desde que deixou o hospital, nessa terça-feira (10/1), o político segue na residência e, por orientação médica, parou de atender apoiadores que costumam fazer filas durante todo o dia em frente ao imóvel, na esperança de serem atendidos pelo ex-chefe do Executivo brasileiro.

Nesta quinta (12/1), o médico Ricardo Peixoto Camarinha foi até o condomínio de luxo checar a saúde do ex-presidente. A recomendação foi clara: repouso total e apenas dieta líquida. Com as restrições, Bolsonaro perdeu peso, mas segundo fontes ligadas à família, tem se recuperado bem. Ainda não há, entretanto, previsão de retornar ao Brasil.

Apoiadores

A aglomeração em frente à casa onde o ex-presidente está hospedado começa, todos os dias, por volta das 8h da manhã, horário local, e segue até 12h. Os apoiadores retornam às 16h e ficam até anoitecer. Brasileiros, vestidos de verde e amarelo, aguardam por horas para tentar uma foto e autógrafo do ex-presidente, derrotado nas urnas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Pastores evangélicos também aparecem em peso com bíblias e presentes.

A movimentação frenética no condomínio chamou a atenção de estrangeiros que procuraram o local para passar férias com a família.

Apesar do resort de luxo abrigar casas de atletas e personalidades famosas, a peregrinação dos bolsonaristas se destaca. Na última semana, o ex-presidente chegou a atender cerca de 300 pessoas em apenas um dia.

Visto

A permanência de Bolsonaro em solo americano é incerta. Um grupo de parlamentares democratas dos Estados Unidos enviou uma carta com o pedido de anulação do visto dele para o presidente norte-americano Joe Biden. Eles insistem que Biden “colabore com as autoridades brasileiras” na investigação dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

A carta conta com a assinatura dos 46 parlamentares do partido, no qual Biden também faz parte. O presidente dos EUA condenou o ataque aos Três Poderes e prestou solidariedade ao Brasil.

Bolsonaro está em Orlando, na Flórida, desde 30 de dezembro. Ele saiu do país antes mesmo de passar a faixa presidencial para Lula.

O pedido foi encabeçado pelos parlamentares democratas Joaquin Castro, do Texas, Gregory Meeks, de Nova York, Ruben Gallego, do Arizona, Chuy Garcia, de Illinois e Susan Wild, da Pensilvânia.

Além da anulação do visto de Bolsonaro, eles solicitam que o FBI, a polícia federal americana, “investigue quaisquer ações que tenham sido tomadas em solo dos EUA para organizar esse ataque ao governo brasileiro.”

Na carta eles citam que o “ataque à democracia” foi semelhante à invasão do Capitólio, nos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2020. À época, Bolsonaro afirmou que o Brasil teria “problema pior” que a invasão do Congresso americano.

“O ataque ilegal e violento de 8 de janeiro contra instituições governamentais brasileiras foi construído após meses de invenções pré e pós-eleitorais do Sr. Bolsonaro e seus aliados, alegando que a eleição presidencial de 30 de outubro havia sido roubada”, declararam os parlamentares.

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