DF: trio engana chefe e furta equipamentos em fazenda de criptomoedas
Os três suspeitos responderão por comunicação falsa de crime, furto qualificado, lavagem de capitais e associação criminosa
atualizado
Compartilhar notícia
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), lançou nesta quinta-feira (3/10) a Operação Máquina Fantasma, que investiga um esquema de furto e fraude em uma fazenda de mineração de criptomoedas.
A investigação começou após a dissolução de uma sociedade empresarial relacionada à fazenda, em 2022. Durante a divisão dos equipamentos da propriedade, uma ocorrência policial foi feito por dois funcionários, que alegaram ter sido vítimas de um roubo.
Segundo eles, durante o transporte dos equipamentos, foram abordados por homens armados em uma caminhonete branca, que os ameaçaram e os obrigaram a fugir.
No entanto, o proprietário dos equipamentos expressou suspeitas sobre a veracidade da versão apresentada pelos funcionários. A partir de janeiro de 2024, a Corpatri iniciou investigações que revelaram uma associação criminosa entre os dois funcionários e um terceiro suspeito. Os três estariam envolvidos no furto de diversos equipamentos desde 2021 e, para encobrir os crimes, registraram uma ocorrência falsa de roubo.
Durante a Operação Máquina Fantasma, cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas regiões administrativas de Santa Maria e do Gama. Além disso, o Poder Judiciário determinou o bloqueio de aproximadamente R$500 mil de cada investigado, visando a reparação patrimonial da vítima.
Os três responderão por comunicação falsa de crime, furto qualificado, lavagem de capitais e associação criminosa, com penas que variam de um a dez anos de reclusão, dependendo da acusação. A polícia continua a investigar para reunir mais provas sobre o caso.