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DF: saiba quem é o motorista de app assaltado e morto por passageiros

Motorista teria rido após criminoso anunciar assalto, por acreditou se tratar de brincadeira. Dupla foi presa em flagrante por latrocínio

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O motorista de transporte por aplicativo Vágner de Souza Ferreira, 39 anos, foi morto a facadas enquanto fazia uma corrida para dois passageiros, na madrugada desta sexta-feira (1º/12). Os clientes, Marcia Eduarda Alecrim, 24, e Guilherme de Almeida Calixto, 21, anunciaram o assalto após entrar no veículo da vítima e cometeram o assassinato, segundo a polícia.

Natural de Barreiras (BA), Vágner morava no setor de chácaras de Luziânia (GO), no Entorno do Distrito Federal, era casado e não tinha filhos. A vítima será enterrada no Distrito Federal, mas ainda não há data definida para a despedida.

A família da vítima relatou aos investigadores que o motorista estava na profissão havia cinco anos e que trabalhava incansavelmente para pagar a casa onde morava com a esposa, além de realizar o sonho de trocar o carro por um automóvel elétrico.

Os parentes de Vágner também contaram que alertavam constantemente o motorista sobre os riscos de trabalhar com transporte por aplicativo.

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Natural de Barreiras (BA), Vágner morava no setor de chácaras, em Luziânia (GO), no Entorno do Distrito Federal
Vágner era casado e não tinha filhos
Segundo parentes, a vítima estava na profissão havia cinco anos e trabalhava incansavelmente para pagar a casa em que vivia com a esposa, bem como para realizar o sonho de trocar o carro dele por um elétrico
Vágner era engajado em ações sociais, segundo a família
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Motorista de transporte por aplicativo, Vágner de Souza Ferreira, 39 anos, foi assassinado a facadas enquanto fazia uma corrida pedida por um casal de amigos, na madrugada desta sexta-feira (1º/12)

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Vágner era engajado em ações sociais, segundo a família

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Fuga e prisão

Depois de cometerem o assalto e o assassinato, a dupla de criminosos foi abordada no momento em que fugia no carro da vítima, um HB20 prata. A Polícia Militar de Goiás (PMGO) parou o veículo ao perceber que trafegava “em atitude suspeita”, pois estava em alta velocidade próximo ao balão de Santa Maria.

Ao se aproximarem do automóvel, os PMs viram o motorista sem camisa e com as mãos marcadas de sangue. Uma mulher ensanguentada também o acompanhava. Marcia Eduarda disse ser amiga de Guilherme e contou que os dois moravam juntos, em um apartamento alugado em São Sebastião.

Por volta de 22h de quinta-feira (30/11), Guilherme teria pedido um carro de aplicativo em nome dele, para um shopping de Santa Maria, ao mesmo tempo em que combinava com outra pessoa para roubar o carro do motorista. Marcia Eduarda relatou à polícia ter entendido se tratar de um plano de assalto, mas acompanhou o amigo por “insistência” dele.

Os dois embarcaram no veículo de Vágner e, quando chegaram ao shopping de Santa Maria, Guilherme teria tentado disfarçar a ação e pedido que o motorista seguisse caminho, até chegar a um setor de chácaras. Nesse momento, o criminoso anunciou o assalto. O condutor, no entanto, chegou a rir e dizer que “sempre quis passar por aquilo”, segundo Marcia Eduarda, por achar que se tratava de uma brincadeira.

Contudo, o assaltante insistiu, e Vágner destravou a porta. Guilherme desceu e caminhou até a vítima com um simulacro de arma de fogo, de acordo com o relato. Em seguida, os dois começaram a brigar, mas o assaltante conseguiu correr, e o motorista teria tentado esfaquear Marcia Eduarda.

Ainda segundo a versão da suspeita, Guilherme teria voltado e começado a agredir o motorista com diversas facadas. Vágner não resistiu, e o casal fugiu no carro dele até ser abordado pela PMGO.

O criminoso apresentava um corte na barriga e chegou a ser levado ao hospital. Ele e a comparsa foram presos em flagrante. A 20ª Delegacia de Polícia (Gama) investiga o caso, registrado como latrocínio — roubo seguido de morte.

O que diz a Uber

O motorista morto a facadas trabalhava na Uber. Por meio de nota, a empresa de transporte por aplicativo lamentou que motoristas parceiros sejam alvo da violência que permeia nossa sociedade.

“A empresa permanece à disposição das autoridades para auxiliar no curso das investigações, nos termos da lei. A conta utilizada para solicitar a viagem foi desativada assim que a empresa tomou conhecimento do episódio”, ressaltou.

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