DF: polícia prende suspeita de furtar R$ 370 mil em joias dos patrões
Furto ocorreu em 16 de setembro, em casa na Granja do Torto, onde a suspeita trabalhava como faxineira. Itens foram revendidos no Conic
atualizado
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A 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) identificou a suspeita de cometer um furto de joias na Granja do Torto e revendê-las para lojistas do Conic, no Setor de Diversões Sul (SDS). Os bens haviam sido subtraídos da casa na qual a mulher detida trabalhava como faxineira. O prejuízo aos donos dos itens se aproxima de R$ 370 mil.
As investigações começaram após a denúncia do furto de um relógio Patek Philippe, um anel de diamantes e uma pulseira Rolex, no último dia 16 de setembro. Na delegacia, a funcionária da casa confessou o crime e disse ter gastado o dinheiro da venda, segundo o chefe da 2ª DP, Esdras Vinícius. “Ela abusou da confiança depositada a ela pelos patrões. Também se usou do tempo em que estavam em viagem para fazer uma das subtrações”, comenta.
O primeiro item furtado foi o relógio. O lojista que comprou o produto se comprometeu a restituir os valores aos donos, pois havia derretido o ouro da peça. Já o anel e as pulseiras, furtados posteriormente e avaliados em R$ 30 mil e R$ 40 mil, respectivamente, foram recuperados pela polícia. As peças serão submetidas a perícia, para confirmação do valor estimado, e devolvidas aos proprietários.
Cuidados
O delegado recomenda que, donos de itens de grande valor material ou sentimental devem guardá-los em local protegido, como cofres ou gavetas com chave. “Por mais que a gente confie nas pessoas que trabalham conosco, é sempre importante se resguardar”, orienta Esdras Vinícios
Para comerciantes, é importante exigir toda a documentação de qualquer item comprado, para conhecimento da origem do produto, pois, receber itens roubados ou furtados é considerado crime de receptação.
A funcionária detida, que não tinha registros de antecedentes criminais, responderá em liberdade, por crime furto qualificado. A pena varia de dois a oito anos de prisão.