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Desembargador é vítima de estelionatário que deu “golpe da piscina”

O magistrado contratou o suspeito, em 2021, para a instalação das máquinas da sauna de sua residência

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Estelionatário preso
1 de 1 Estelionatário preso - Foto: Reprodução

Um desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) foi vítima de estelionato, no chamado “golpe da piscina“. Tiago da Silva Rodrigues (foto principal), 34 anos, foi preso em 26 de janeiro deste ano, por policiais da 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires), conforme noticiado pela coluna à época.

O magistrado contratou o suspeito, em 2021, para a instalação das máquinas da sauna de sua residência. Entretanto, após receber o pagamento no valor de R$ 13 mil, parcelado no cartão de crédito, o criminoso desapareceu sem dar satisfação. Quando o desembargador conseguiu contato com Tiago, obteve respostas evasivas e contraditórias.

Após alguns telefonemas, o juiz descobriu que foi vítima de fraude. Além de denunciar o crime à polícia, o desembargador entrou com um processo contra a administradora do cartão de crédito para reaver a quantia.

Golpe da piscina

Segundo investigação da 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires), Tiago Rodrigues faturou, indevidamente, a quantia de R$ 60,8 mil com os golpes.

Em novembro de 2021, o suspeito foi contratado por um morador de Vicente Pires para realizar a instalação das partes elétrica e hidráulica de uma piscina. O serviço foi acordado em R$ 13 mil, tendo o autor recebido, como sinal, a quantia de R$ 2 mil e prometido dar início no dia seguinte.

O acusado, porém, não retornou ao local e apresentou inúmeras desculpas. Após um mês sendo enrolada, a vítima decidiu contratar outra pessoa para realizar o serviço e registrou ocorrência policial.

Durante a apuração do caso, ficou constatado que o suspeito tinha 25 ocorrências policiais, quase todas pela prática de estelionato, sendo que, em nove denúncias, apresentava-se o mesmo modus operandi: contratação para reforma ou construção de piscinas, recebimento do sinal e falta de execução contratual sem qualquer justificativa.

Histórico de crimes

Segundo a polícia, de 2017 a 2021, além de Vicente Pires, o estelionatário cometeu os golpes em moradores do Lago Sul, Recanto das Emas, de Águas Claras, Santo Antônio do Descoberto e Arniqueira. O investigado atua com práticas ilícitas desde 2013.

Além do golpe da piscina, ele é investigado pela 38ª DP por ter efetuado, em 2020, uma compra fraudulenta de diversas mercadorias, no valor de R$ 6,8 mil, em uma loja de produtos de piscinas situada na Rua 12 de Vicente Pires. Na ocasião, o autor simulou o pagamento através de um falso PIX.

Por cada crime de estelionato praticado, o autor pode pegar de 1 a 5 anos de reclusão.

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