metropoles.com

Delegado e agentes são presos em operação da PF e MP contra PCC

O trabalho é fruto do cruzamento de diversas investigações, incluindo a apuração do assassinato de Vinícius Gritzbach

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/TV Record
O delator do PCC Vinícius Gritzbach deixa o aeroporto ao lado da namorada, Maria Helena Paiva - Metrópoles
1 de 1 O delator do PCC Vinícius Gritzbach deixa o aeroporto ao lado da namorada, Maria Helena Paiva - Metrópoles - Foto: Reprodução/TV Record

A Polícia Federal (PF) e o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), com o apoio da Corregedoria da Polícia Civil, iniciaram nesta terça-feira (17/12) a Operação Tacitus, contra um delegado e outros quatro policiais civis suspeitos de colaborar com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

A ação inclui mandados de prisão temporária e de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados, além de medidas como o bloqueio de contas bancárias e o sequestro de bens.

O trabalho é fruto do cruzamento de diversas investigações, incluindo a apuração do assassinato de Vinícius Gritzbach, ocorrido em 8 de novembro no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

As investigações revelaram um esquema envolvendo vazamento de informações sigilosas, manipulação de investigações, venda de proteção a integrantes da facção criminosa e corrupção para facilitar a lavagem de dinheiro.

A operação mobilizou 130 policiais federais e promotores, que cumprem oito mandados de prisão e 13 de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Bragança, Igaratá e Ubatuba.

Os investigados, de acordo com suas condutas, vão responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva e ocultação de capitais, cujas penas somadas podem alcançar 30 anos de reclusão.

Alvos
Os policiais civis que são alvo da operação da Polícia Federal e do Ministério Público receberam R$ 11 milhões em propina, segundo denúncia do delator Vinícius Gritzbach feita à Corregedoria da corporação. Gritzbach foi fuzilado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no início de novembro, oito dias depois de denunciar a conduta desses policiais à Corregedoria.

Os policiais denunciados pelo delator do PCC são o delegado Fábio Baena Martin e o investigador-chefe Eduardo Lopes Monteiro. Ambos atuavam no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e foram afastados das funções por causa das denúncias. Além de Baena e Monteiro, são alvo da operação os policiais civis Rogério de Almeida Felício, o Rogerinho (veja imagens abaixo), e Ronald Martins.

Tacitus
A denominação da operação vem do termo em latim que significa silencioso ou não dito. É uma alusão à forma de atuar da organização criminosa.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?