De submetralhadora a fuzil: veja armas apreendidas com bolsonaristas
Ação da Polícia Federal contra grupos de bolsonaristas ocorreu nessa 5ª feira, por determinação do ministro Alexandre de Moraes
atualizado
Compartilhar notícia
A coluna Na Mira teve acesso aos armamentos apreendidos durante operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) contra empresários suspeitos de financiar atos antidemocráticos no país. O arsenal, encontrado nos munícipios catarinenses de São Miguel do Oeste e Friburgo, incluem armas de grosso calibre, como submetralhadora, fuzil e até rifles com lunetas.
A ação ocorreu nessa quinta-feira (15/12), por determinação do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF). A PF cumpriu quatro mandados de prisão preventiva no Espírito Santo, bem como 23 de busca e apreensão — em Vitória, Vila Velha, Serra, Guarapari e Cachoeiro de Itapemirim —, contra pessoas identificadas pelas forças federais e locais de Segurança Pública.
Além do Espírito Santo, a PF faz apreensões no Distrito Federal (1) e nos seguintes estados: Acre (9), Amazonas (2), Mato Grosso (20), Mato Grosso do Sul (17), Paraná (16), Rondônia (1) e Santa Catarina (15).
No total, a PF apreendeu 29 armas, 7.063 balas, 40 celulares, três HDs, quatro notebooks e nove passaportes.
Início das buscas
Na segunda-feira (12/12), Moraes — também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — afirmou que responsabilizaria os grupos que atacam a democracia e pretendem “subverter a ordem política”.
Na solenidade de diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice na chapa, Geraldo Alckmin (PSB), o ministro fez um discurso carregado de críticas a grupos antidemocráticos e disseminadores de desinformação, classificados por Alexandre Moraes como “criminosos”.
“Estabilidade democrática e respeito ao Estado de Direito não significam ausência de turbulências, ausência de embates ou mesmo, como se viu nas últimas eleições, ausência de ilícitos e criminosos ataques antidemocráticos ao sistema eleitoral e à própria democracia”, discursou o ministro.