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Crânio esfacelado e mão decepada: como ficou corpo de homem-bomba

Imagens obtidas pela coluna Na Mira e reveladas por meio de tomografia mostram lesão severa em uma das laterais do crânio do terrorista

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Foto colorida do homem-bomba Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do homem-bomba Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos - Metrópoles - Foto: Reprodução

O chaveiro Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, conhecido como Tiü França e autor do ataque a bomba na Praça dos Três Poderes, morreu na noite de quarta-feira (13/11), em decorrência de um traumatismo cranioencefálico causado pela explosão de um dos artefatos que ele portava.

O laudo cadavérico da Polícia Federal (PF) revela a gravidade dos ferimentos: o crânio de Francisco ficou esfacelado, e o chaveiro teve a mão direita dilacerada, pois um dos explosivos estourou na mão dele, que estava fechada.

Imagens obtidas pela coluna Na Mira e reveladas por meio de tomografia mostram uma lesão severa no polo encefálico de Francisco, o que confirmou os danos causados pela explosão. Além disso, ele sofreu queimadura na face.

Confira:

Crânio esfacelado e mão decepada: como ficou corpo de homem-bomba

Tiü França usou bombas improvisadas, fabricadas com materiais semelhantes aos usados em fogos de artifício, para o ataque na região da Praça dos Três Poderes.

O objetivo dele, segundo informações preliminares das investigações, era destruir a estátua da Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), invadir o plenário da Corte e assassinar ministros. O alvo principal era Alexandre de Moraes.

Confira imagens do atentado:

A ação criminosa começou no estacionamento próximo ao Anexo 4 da Câmara dos Deputados, onde Francisco explodiu um carro antes de lançar bombas contra o prédio do STF.

O desfecho do atentado aconteceu quando ele deitou a cabeça sobre um dos explosivos que carregava, no chão em frente à entrada principal do prédio da Corte. O artefato detonou e o matou na hora.

Após a explosão, o corpo de Francisco permaneceu no local durante toda a noite, devido à presença de outros explosivos amarrados ao corpo dele.

Policiais identificaram três dispositivos desse tipo no cinto usado pelo homem-bomba e um quarto explosivo, que seria um extintor de incêndio adaptado para detonar e cheio de gasolina.

O item estava a poucos metros do ponto onde Francisco morreu, e o pino detonador do extintor foi achado dentro da mochila dele.

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