metropoles.com

Corpo de homem-bomba é liberado e levado para ser cremado

O corpo de Francisco Wanderley Luiz, o homem que se explodiu em frente ao STF, passou por perícia na Polícia Federal e foi liberado nesta 5ª

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/ Facebook
Foto colorida de Francisco Wanderley - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Francisco Wanderley - Metrópoles - Foto: Reprodução/ Facebook

O corpo de Francisco Wanderley Luiz (foto em destaque), o homem-bomba que se explodiu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 13 de novembro, foi liberado pela Polícia Federal (PF).

O corpo foi levado para o cemitério Jardim Metropolitano, em Valparaíso (GO), no Entorno do Distrito Federal, onde ocorreu uma breve cerimônia. A previsão é de que, após a cremação, as cinzas sejam liberadas para a família dentro de alguns dias.

O homem-bomba morreu por traumatismo cranioencefálico. Segundo o laudo pericial, os exames realizados sustentam que ele, deitado e com a cabeça encostada no chão, teria segurado o artefato explosivo com a mão direita, contra a própria cabeça, em contato com a pele.

A tomografia mostra uma lesão severa no polo encefálico de Francisco, o que confirmou os danos causados pela explosão. Além disso, ele sofreu queimadura na face.

Francisco era natural de Santa Catarina. Ele usava o codinome Tiü França. Nas redes sociais, Francisco escreveu mensagens sugerindo um ataque com bombas contra alvos políticos que ele chama de “comunistas de merda”. O corpo de Francisco ficou completamente desfigurado.

Atentado ao STF

Segundo o apurado, Francisco usou bombas improvisadas, fabricadas com materiais semelhantes aos usados em fogos de artifício, para o ataque à Praça dos Três Poderes.

O objetivo dele, segundo informações preliminares das investigações, era destruir a estátua da Justiça em frente ao STF, invadir o plenário da Corte e assassinar ministros. O alvo principal era Alexandre de Moraes.

Confira imagens do atentado:

A ação criminosa começou no estacionamento próximo ao Anexo 4 da Câmara dos Deputados, onde Francisco explodiu um carro antes de lançar bombas contra o prédio do STF.

O desfecho do atentado aconteceu quando ele deitou a cabeça sobre um dos explosivos que carregava, no chão em frente à entrada principal do prédio da Corte. O artefato detonou e o matou na hora.

Após a explosão, o corpo de Francisco permaneceu no local durante toda a noite, devido à presença de outros explosivos amarrados ao corpo dele.

Policiais identificaram três dispositivos desse tipo no cinto usado pelo homem-bomba e um quarto explosivo, que seria um extintor de incêndio adaptado para detonar e cheio de gasolina.

O item estava a poucos metros do ponto onde Francisco morreu, e o pino detonador do extintor foi achado dentro da mochila dele.

Colaborou Samara Schwingel

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?