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Cordões do Tráfico: reis do crime se vestem de ouro e pedras preciosas

As peças, que podem chegar a R$ 500 mil,  servem como “assinatura”, forjadas com o nome ou figuras que representam os criminosos

atualizado

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Reprodução
colar de ouro e diamantes
1 de 1 colar de ouro e diamantes - Foto: Reprodução

Se impor pelo medo, garantir reconhecimento nas comunidades e extrapolar na ostentação: a fórmula utilizada por traficantes cariocas galgarem os mais altos postos no mundo do crime é representada em uma espécie de troféu, quase sempre pendurado no pescoço. Líderes das duas maiores facções criminosas do Rio de Janeiro, o Comando Vermelho e o dissidente Terceiro Comando Puro (TCP), costumam desfilar pelas favelas com cordões pesados, fundidos em ouro maciço e cravejado de brilhantes.

As peças, que podem chegar a R$ 500 mil,  servem como uma “assinatura”, forjadas com o nome ou figuras que representam o chamado “vulgo”, de cada um dos criminosos. Os cordões do tráfico viraram moda, inclusive, entre cantores de funk e influenciadores digitais.

Antes de ser preso em uma megaoperação da Polícia Civil do Rio de janeiro, o traficante Samuel Peçanha Fonseca, conhecido como “Paulista”, ostentava um colar de ouro e diamantes, com o seu apelido gravado. O criminoso era um dos chefões do Comando Vermelho e liderava o tráfico no Complexo da Penha.

Veja vídeo com imagens dos “Colares do Tráfico”:

Blade

Outro traficante do CV, conhecido como Fameel, que controlava o tráfico de cocaína na Cidade de Deus, na Zona Oeste carioca, ostentava um cordão também de ouro e cravejado de diamantes. A diferença é que a joia foi esculpida com o formato de Blade, o caçador de vampiros, super-herói da franquia Marvel. O pingente foi feito no formado do rosto e corpo do ator Wesley Snipes, que deu vida ao personagem na telas do cinema.

Outro traficante que ganhou notoriedade por ostentar um colar pesadíssimo de ouro com o próprio nome também viralizou nas redes sociais. Edson Antônio da Silva Fraga, conhecido como Dançarino, chegou a se entregar para a Polícia Federal, em 2017. Ele comandava o tráfico de drogas no morro do Dendê, na Ilha do Governador.

O colar do criminoso foi feito todo inspirado no personagem da Nintendo Super Mario Bros. Tanto o pingente inspirado no famoso encanador italiano quanto a corrente foram inspirados no jogo de videogame.

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