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Conheça Thiago “Cachaça”, chefão do Comando Vermelho que matava PMs

O faccionado agia para dominar comunidades locais para venda de entorpecentes e possuía histórico de enfrentamento às forças de segurança

atualizado

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Reprodução
homem sendo preso
1 de 1 homem sendo preso - Foto: Reprodução

Conhecido por ordenar a morte de policiais que combatem o crime organizado no Rio de Janeiro, Thiago Claudio Duarte Chagas, conhecido como Thiago “Cachaça”, 39 anos, foi preso durante uma megaoperação da Polícia Federal (PF) em conjunto com a Polícia Civil carioca. O criminoso, apontado como um dos chefões do Comando Vermelho (CV), era um dos faccionados mais procurados do país.

Cachaça atuava na região para dominar comunidades locais para venda de entorpecentes e possuía histórico de enfrentamento às forças de segurança. Ele se firmou no comando do tráfico de drogas de pelo menos três comunidades do município, inclusive ostentando armas de fogo e ameaçando a comunidade. Segundo a Polícia Federal, ele também é acusado de tentar matar um policial militar.

A equipe de policiais civis e federais também cumpriu um mandado de busca e apreensão, expedido pela Vara Criminal de Barra do Piraí, no bairro São José do Turvo. Durante as buscas, os policiais apreenderam uma pistola 9mm, uma granada de mão ofensiva, uniformes táticos operacionais, rádios comunicadores e celulares.

Veja imagens da prisão do chefão do Comando Vermelho:

Organização paramilitar

Além do crime de organização paramilitar, o criminoso responde por tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, com penas que, se somadas, podem passar de 45 anos de prisão.

A operação contou com a mobilização de 26 agentes, entre policiais federais do Núcleo de Operações da Delegacia de Polícia Federal em Volta Redonda, do Núcleo de Operações da Delegacia de Repressão a Drogas da PF no Rio de Janeiro e de policiais civis da 93ª Delegacia de Polícia.

Após as formalidades legais, ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.

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