Como criminosos hackers usam tecnologia para furtar carros “sem chave”
O relay attack é um processo engenhoso que envolve duas pessoas e dispositivos eletrônicos específicos
atualizado
Compartilhar notícia
Nos últimos anos, um novo e sofisticado método de furto de veículos tem preocupado autoridades em todo o mundo: o relay attack, ou ataque de retransmissão. Essa técnica permite que criminosos hackers levem carros equipados com chaves presenciais sem precisar tocar fisicamente no dispositivo.
Durante a pandemia da Covid, essa técnica ganhou notoriedade na Europa, e desde meados de 2022 tem se espalhado pelo Brasil.
O relay attack é um processo engenhoso que envolve duas pessoas e dispositivos eletrônicos específicos. O primeiro criminoso posiciona um aparelho transmissor próximo à casa da vítima, onde a chave do carro é geralmente deixada.
Esse dispositivo capta o sinal da chave, que é então retransmitido para um smartphone ou outro receptor que o segundo criminoso carrega. Este segundo hacker precisa estar posicionado próximo ao veículo alvo.
Quando o sinal da chave é recebido, um software especializado no smartphone descriptografa o código da chave e permite que o carro seja destravado e ligado. Tudo acontece rapidamente e sem qualquer dano ao veículo ou ao local onde ele está estacionado.
Como se Proteger
Para mitigar o risco de ser vítima de um relay attack, os proprietários de veículos devem considerar medidas como:
- Armazenamento seguro das chaves: guarde a chave longe de possíveis pontos de retransmissão
- Capas de bloqueio de sinal: utilize capas ou bolsas que bloqueiem sinais de rádio para proteger suas chaves
- Alarme adicional: instale sistemas de alarme e rastreamento para oferecer uma camada extra de segurança