Com senhas de funcionários da Caixa, golpistas ganham R$ 51 milhões
Com as informações, os criminosos acessavam os sistemas bancários e autorizavam transações e saques em caixas automáticos
atualizado
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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (8/8), a Operação Token Free com o objetivo de cumprir seis mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão contra integrantes de uma organização criminosa altamente especializada em crimes bancários, especialmente contra a Caixa, no Rio de Janeiro.
Estima-se que os investigados movimentaram mais de R$ 51 milhões em cerca de dois anos de atuação. Além dos mandados, cumpridos no Rio de Janeiro, em São Paulo e Pernambuco, a 5ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro autorizou a apreensão de bens no valor de até R$ 51 milhões.
As investigações, que tiveram início a partir de informações da Centralizadora de Segurança da Caixa, apontam que a organização criminosa praticava golpes por aplicativo de mensagens instantâneas e contra a previdência social.
Segundo a PF, os crimes bancários iniciavam com a subtração de tokens de funcionários da Caixa. Em posse das informações, os criminosos acessavam os sistemas bancários e autorizavam transações e saques em caixas automáticos.
Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, estelionato, furto mediante fraude, falsidade documental e outros que poderão surgir no decorrer da investigação.
Na ação, a Polícia Federal contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).