Com diploma falso de professor, homem cobra o Estado por horas extras
Os investigadores comprovaram a falsidade do documento e ressaltaram a audácia do investigado em ajuizar ação contra o Estado de Goiás
atualizado
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A Polícia Civil de Goiás deflagrou, nesta quarta-feira (7/8), a Operação Impostor, com o objetivo de cumprir mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão em desfavor de um homem que apresentou certificado escolar falso em processo seletivo para contratação de professor temporário junto a Secretaria Estadual de Educação (Seduc).
Os mandados foram cumpridos na residência do suspeito, em Goiás. Durante as diligências, os investigadores comprovaram a falsidade do documento e ressaltaram a audácia do investigado em ajuizar ação contra o Estado de Goiás pleiteando o recebimento de horas extras e gratificações, mesmo possuindo diversas passagens criminais e até condenação por fatos semelhantes.
“O cumprimento dos mandados tem por objetivo colher elementos de provas e identificar eventual grupo criminoso responsável por diversas falsificações de certificados escolares utilizados em processos seletivos realizados”, informou a polícia.
O uso e falsificação de documento público tem pena de dois a seis anos de reclusão.