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Clientes e sócios do “Doleiro dos doleiros” são alvos de ação da PF

Cerca de 50 policiais federais cumprem 11 mandados de busca e apreensão em residências e empresas do RJ e SP

atualizado

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dario-messer
1 de 1 dario-messer - Foto: Reprodução

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (17/5), a Operação Enterro dos Ossos para combater crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Os alvos são ligados a Dario Messer (foto em destaque), conhecido como “Doleiro dos doleiros” (foto em destaque).

Cerca de 50 policiais federais cumprem 11 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal (RJ), em residências e empresas localizadas no Rio de Janeiro e em São Paulo.

O trabalho investigativo é um desdobramento da Operação Patron, deflagrada em novembro de 2019, e aprofunda as apurações acerca de pessoas físicas que mantêm ou mantiveram bens e recursos no exterior não declarados às autoridades brasileiras competentes, além de praticar operações suspeitas de “dólar-cabo” (remessas ilegais de dinheiro para o exterior).

Os envolvidos poderão responder por crimes contra o sistema financeiro nacional e lavagem de capitais.

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Operação deflagrada pela PF
Buscas são feitas no RJ e SP
Escritório de doleiro no Leblon
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Dinheiro apreendido

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Operação deflagrada pela PF

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Buscas são feitas no RJ e SP

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Escritório de doleiro no Leblon

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Doleiro

Dario Messer foi preso em 2019 pela Polícia Federal, em São Paulo. Ele foi alvo da Operação Câmbio, desligo, braço da Lava-Jato no Rio de Janeiro. Messer é um antigo doleiro carioca, que, após ter sido citado no caso Banestado – maior escândalo de lavagem de dinheiro da história do Brasil –, saiu do país.

Segundo a inteligência da PF, o doleiro estava em São Paulo, no apartamento de uma amiga. Mas vivia entre a capital paulista e o Paraguai.

Deflagrada em 3 de maio de 2018, a Câmbio, desligo investigou a movimentação de recursos ilícitos no Brasil e no exterior por meio de operações dólar-cabo, entregas de dinheiro em espécie, pagamentos de boletos e compra e venda de cheques de comércio.

A delação dos doleiros Vinícius Vieira Barreto Claret, o Juca Bala, e Cláudio Fernando Barbosa, o Tony, resultou na operação. Dario Messer era um dos principais alvos da ação, conhecido como controlador de um banco em Antígua e Barbuda com 429 clientes.

Enterro dos ossos

O nome da operação é uma expressão utilizada no Brasil sobre o costume de as famílias voltarem a se reunir no dia seguinte à ceia do Natal para comer as sobras da noite anterior.

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