Cirurgia de 02 do PCC em hospital mobiliza forte aparato policial
Cláudio Barbará da Silva, detento no Presídio Federal de Brasília, precisou operar os olhos no HUB, neste sábado (2/7)
atualizado
Compartilhar notícia
Um aparato de guerra com homens fortemente armados, ruas fechadas e helicópteros integrou o planejamento operacional para garantir a segurança durante a realização de uma intervenção cirúrgica de um integrante da cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC), neste sábado (2/7). A operação foi organizada pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
Cumprindo pena no Presídio Federal de Brasília, Cláudio Barbará da Silva, o Barbará, precisou passar por uma cirurgia nos olhos, no Hospital Universitário de Brasília (HUB), na Asa Norte. O criminoso já foi conhecido como “vice-chefe” da facção, e é considerado principal nome da “sintonia final dos estados e países”, como é chamada a cúpula do PCC.
Enquanto equipes formadas por agentes penitenciários federais integravam o comboio que conduzia Barbará ao hospital, equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do DF davam apoio bloqueando algumas ruas. Durante todo o trajeto de São Sebastião, onde fica o presídio, até o HUB, um helicóptero da Divisão de Operações Aéreas (DOA) da Polícia Civil do DF foi usado para fazer o acompanhamento.
Veja imagens da operação que conduziu integrante da cúpula do PCC:
O criminoso
Em novembro de 2018, a Justiça de São Paulo determinou a transferência de seis integrantes do PCC para presídios federais. Entre eles, estavam dois do primeiro escalão da facção: Cláudio Barbará da Silva, o Barbará, e Célio Marcelo da Silva, o Bin Laden.
Todos eles são suspeitos de integrar a chamada “sintonia final dos estados e países” e comandarem crimes em 14 estados da Federação, incluindo ataques ocorridos em Minas Gerais e assassinato de agentes da lei.
Esse comando era exercido do interior da penitenciária 2 de Presidente Venceslau, onde estava presa a cúpula da facção.
A remoção dos detentos foi solicitada no dia 2 de dezembro de 2018, e seis dias depois foi apreendida uma carta na saída da penitenciária 2 de Presidente Venceslau encomendando a morte de do promotor de Justiça Lincoln Gakiya.