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Casal ostentação comprou R$ 400 mil em botox usando dados de médicos

A PCDF identificou que uma empresa teve prejuízo de R$ 750 mil. Os empresários alegaram que realizaram a venda, mas não receberam

atualizado

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Botox
1 de 1 Botox - Foto: PCDF/Divulgação

Preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), na última quinta-feira (21/10), o casal suspeito de usar dados de médicos para comprar produtos de estética, como botox e ácido hialurônico, mantinha um estoque estimado em R$ 400 mil.

As mercadorias foram apreendidas durante a Operação Full Face, deflagrada pela Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Ordem Tributária e a Fraudes (Corf).

A investigação aponta que os suspeitos faziam as aquisições com uso ilegal de dados de médicos e dentistas. Eles também usavam cartões fraudados. Os itens eram vendidos por preços abaixo do mercado. Um terceiro envolvido também acabou detido. As prisões temporárias foram prorrogadas pela Justiça do DF.

A PCDF identificou que uma empresa teve prejuízo de R$ 750 mil. Os empresários alegaram que realizaram a venda, mas não receberam. Em uma das casas, localizada em Goiânia, foram apreendidos 520 frascos de produtos estéticos.

Laranjas

A ação apura crimes como falsificação de documentos, abertura de contas em instituições bancárias com documentos falsos, abertura de empresas por meio meio de “laranjas” e compra de carros de luxo por meio de fraude. A coluna apurou que o casal levava uma vida de luxo. Costumava comprar roupas de marcas, fazia viagens e mantinha carros importados com o dinheiro dos golpes.

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Carro de luxo apreendido
DOE foi acionada
Casal atuava há dois anos
Celulares apreendidos
Operação deflagrada pela Corf
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Carimbos falsificados

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Carro de luxo apreendido

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DOE foi acionada

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Casal atuava há dois anos

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Celulares apreendidos

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Operação deflagrada pela Corf

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Produtos apreendidos

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Os mandados de prisão temporária foram cumpridos em Samambaia e Santa Maria. E ordens judiciais de busca e apreensão, em Águas Claras, Samambaia, Santa Maria e Goiânia (GO).

“Os atos criminosos são praticados no Distrito Federal e Goiás há, no mínimo, dois anos. Os investigados têm antecedentes criminais por estelionato, porte ilegal de arma de fogo e associação criminosa”, destacou o delegado-chefe da Corf, Wisllei Salomão.

As investigações tiveram início após comunicação de uma instituição bancária, na qual os bandidos usaram o documento falso de um morador de São Paulo (SP). Os presos poderão responder pelos crimes de falsificação de documento, falsidade ideológica, estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

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