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Carteirada e arma em aglomeração: ofício indica o que PM do DF não deve fazer na folga

O documento, assinado pelo subcomandante-geral da PMDF, alerta sobre uso indevido de identidade funcional e do porte de arma em trajes civis

atualizado

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Material cedido ao Metrópoles
Imagem de policial em briga
1 de 1 Imagem de policial em briga - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Um ofício do Departamento de Controle e Correição da Polícia Militar do DF (PMDF) traz orientações a respeito do comportamento dos policiais durante o período de folga, valendo-se do uso indevido de identidade funcional, bem como de arma de fogo em locais públicos com aglomeração.

O documento de caráter preventivo foi assinado na última sexta-feira (7/7) pelo subcomandante-geral da corporação, coronel Adão Teixeira de Macedo, e chama a atenção para a necessidade de os chefes, comandantes e diretores orientarem os integrantes da corporação a respeito do comportamento fora da atividade policial militar.

No texto, o coronel determina que os militares sejam alertados a respeito da ilegalidade de ingresso em eventos privados, tais como shows, casa de festas e boates, com uso da identidade funcional, a famosa carteirada. De acordo com os preceitos e valores da caserna, o procedimento é considerado desvio de conduta. 

O ofício também deixa evidente a preocupação sobre o porte de arma de fogo quando em trajes civis e em situação não caracterizada como ato de serviço, principalmente em locais públicos com aglomeração.

O documento ressalta que é considerado desvio de conduta quando o policial militar estiver armado e consumindo bebida alcoólica ou sob efeito de drogas, que pode ser agravada nos casos de envolvimento em ocorrências.

“Com efeito, registra-se que a inobservância a tais premissas enseja a adoção de providências cautelares, como a imediata suspensão do porte, de acordo com a necessidade, além da responsabilização cabível (civil, penal ou disciplinar), na forma da legislação em vigor”, destacou o comandante-geral.

Nos casos de abuso de autoridade, o documento cita que cabe aos oficiais de coordenação e de fiscalização operacionais adotar os procedimentos pertinentes, inclusive o registro de ocorrência.

Briga em show

Tais orientações têm como objetivo evitar situações como a briga generalizada durante um show de pagode no restaurante Brazólia, em Brasília, em 2 de abril. Na ocasião, o policial militar do Distrito Federal Emmanuel Vitor Carvalho dos Santos (foto em destaque) deu um tapa no rosto de outro cliente, sacou a arma e apontou para as pessoas que o confrontavam.

De acordo com a vítima, que registrou boletim de ocorrência, Emmanuel Vitor chegou a ameaçá-lo de morte antes de apontar a arma em sua direção. O momento foi gravado por câmeras de segurança do local. Nas imagens, é possível ver quando os dois começam a discutir depois de um esbarrão. Em seguida, a vítima leva um tapa e o suspeito saca a pistola.

Veja o vídeo:

 

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