Sedação, 2 botes e força-tarefa: como foi o resgate do cavalo Caramelo
Caramelo ficou quatro dias no local até ser retirado nesta quinta-feira (9/5) por uma força-tarefa comandada pelos bombeiros de SP
atualizado
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O plano de resgate do cavalo Caramelo, que estava ilhado no telhado de uma casa em Canoas, no Rio Grande do Sul, começou na noite anterior à operação e envolveu dois botes, bombeiros e veterinários.
O animal ficou quatro dias no local até ser retirado nesta quinta-feira (9/5) por uma força-tarefa comandada pelo Corpo de Bombeiros de São Paulo.
“O trabalho começou ontem à noite, quando recebemos o apoio dos veterinários de São Paulo”, disse o capitão Franco, que liderou a missão de resgate, segundo nota da Secretaria da Segurança Pública paulista (SSP-SP).
Confira as imagens:
O oficial informou que logo cedo nove bombeiros em duas embarcações se deslocaram pelo trecho alagado até encontrar o cavalo onde fica a Av. Rio Grande do Sul, no bairro Mathias Velho, a 4 km do ponto inicial do alagamento.
“O primeiro passo foi se aproximar do animal e realizar a sedação, para evitar que ele se machucasse ou ficasse nervoso com a presença dos humanos. Com o auxílio de um veterinário, a sedação foi aplicada”, informou a SSP-SP. De acordo com o capitão Franco, “o animal estava em uma situação debilitada”.
“Tentamos nos aproximar de maneira calma, fizemos a contenção física, os veterinários vieram com os medicamentos. Após a sedação, deitamos o cavalo numa balsa de salvamento e fizemos a extração em segurança”, disse.