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Candidato a deputado é o 4ª preso por vandalismo no centro de Brasília

Candidato a deputado estadual por Rondônia é suspeito de comprar combustível no dia dos ataques ao centro de Brasília, último dia 12

atualizado

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Reprodução/Redes sociais
Homem de terno azul aponta dedo para frente
1 de 1 Homem de terno azul aponta dedo para frente - Foto: Reprodução/Redes sociais

Samuel Barbosa Cavalcante, de 43 anos, candidato a deputado estadual por Rondônia, é o 4° preso no âmbito da força-tarefa batizada de Operação Nero, realizada nesta quinta-feira (29/12) pelas polícias Federal (PF) e Civil do Distrito Federal (PCDF) para prender extremistas responsáveis por atos de vandalismo no centro de Brasília em 12 de dezembro.

O empresário é considerado um dos suspeitos de comprar combustível no dia dos ataques. Na redes sociais, Samuel divulga vídeos de apoio a Jair Bolsonaro (PL). Até o momento, 40 envolvidos na tentativa de invasão ao edifício-sede da PF foram identificados.

Veja quem são os presos até o momento:

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Átila Reginaldo Franco de Melo, 41 anos, foi detido em São Gonçalo, no Rio de Janeiro
Joel Pires Santana, 40 anos, foi detido pela PF e pela PCDF em Rondônia
Ricardo Yukio Aoyama, 33 anos, foi alvo de busca e apreensão, em Rondônia. Ele é acusado de ter comprado combustíveis no dia do quebra-quebra em Brasília
O empresário é considerado um dos suspeitos de comprar combustível no dia dos ataques
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Bolsonarista Klio Hirano, 40 anos, é uma das detidas na Operação Nero

Reprodução/Instagram
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Átila Reginaldo Franco de Melo, 41 anos, foi detido em São Gonçalo, no Rio de Janeiro

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Joel Pires Santana, 40 anos, foi detido pela PF e pela PCDF em Rondônia

Material cedido ao Metrópoles
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Ricardo Yukio Aoyama, 33 anos, foi alvo de busca e apreensão, em Rondônia. Ele é acusado de ter comprado combustíveis no dia do quebra-quebra em Brasília

Material cedido ao Metrópoles
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O empresário é considerado um dos suspeitos de comprar combustível no dia dos ataques

Reprodução/Redes sociais

As equipes cumpriram 32 mandados judiciais: 21 de busca e apreensão, bem como 11 de prisão expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Além do DF, a Operação Nero ocorre simultaneamente em Rondônia, São Paulo, Tocantins, Mato Grosso, Pará, no Rio de Janeiro e no Ceará.

“Foram 17 dias em que fomos bastante cobrados. Tivemos de fazer o levantamento para saber onde os alvos estavam e toda a logística da operação que, hoje, culmina na nossa ação”, declarou o delegado-geral da PF, Márcio Nunes de Oliveira.

O delegado-geral da Polícia Civil do DF, Robson Cândido, acrescentou: “Trabalhamos em conjunto. Nossas áreas técnicas, a partir do momento em que aconteceram esses crimes, começaram a atuar na identificação [dos suspeitos]. Nossa operação é uma resposta do Estado a essas pessoas que estão fugindo de seus limites ideológicos”.

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Idosa se ajoelha no chão
Eles cantaram o Hino Nacional
O grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou invadir o prédio da PF, na Asa Norte
Em resposta, os grupos de forças de segurança soltaram bombas de efeito moral, gás lacrimogênio e balas de borracha
Os manifestantes incendiaram diversos carros e, ao menos, cinco ônibus pela área central de Brasília
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Manifestantes sentam no chão, na via W3 Norte, e pedem presidente Bolsonaro

Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Idosa se ajoelha no chão

Matheus Veloso/Metrópoles
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Eles cantaram o Hino Nacional

Vinícius Schmidt/Metrópoles
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O grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou invadir o prédio da PF, na Asa Norte

Matheus Veloso/Metrópoles
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Em resposta, os grupos de forças de segurança soltaram bombas de efeito moral, gás lacrimogênio e balas de borracha

Matheus Veloso/Metrópoles
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Os manifestantes incendiaram diversos carros e, ao menos, cinco ônibus pela área central de Brasília

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O trânsito de veículos na área central foi bloqueado

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Segundo nota da SSP-DF, a Esplanada dos Ministérios, na Praça dos Três Poderes e outras vias da região central está restrito até nova mudança de cenário

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O futuro Ministro da Justiça, Flávio Dino, convocou uma coletiva de imprensa no CCBB

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“Este é um momento delicado e que exige bom senso de todos os envolvidos no intuito de cumprir a lei, manter a ordem e garantir a segurança das pessoas”, afirmou Anderson Torres à coluna Grande Angular

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A revolta começou após a Polícia Federal (PF) ter prendido o indígena bolsonarista José Acácio Serere Xavante, o Tserere Xavante

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Os manifestantes depredaram uma unidade do McDonald’s e carros estacionados no Setor Hoteleiro Norte (SHN) foram depredados

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O diretor do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da PCDF (Decor), Leonardo de Castro, detalhou que, no dia dos atos de vandalismo, os policiais da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) iniciaram os trabalhos de apuração.

“No dia seguinte, a SSP-DF [Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal] definiu que o Decor assumiria as investigações. No dia 14, tínhamos identificado nove dos baderneiros. Houve declínio de competência e, no dia 19, já havíamos identificado outras pessoas. Inclusive, envolvidos no ato da bomba [perto do Aeroporto de Brasília], no último dia 24 de dezembro. Tivemos algumas prisões ontem [quarta-feira] e outras três, hoje [até o momento da coletiva]. A PCDF continua nas investigações para identificar mais indivíduos”, destacou Leonardo de Castro.

O delegado reforçou que, apesar de identificar 40 pessoas, a polícia pediu a prisão de 11, pois tratam-se de alvos contra quem os investigadores conseguiram reunir provas robustas de participação no crime. “São cerca de 150 horas de gravações [obtidas]. É possível que ao longo das apurações apareçam mais nomes”, completou.

Os suspeitos teriam tentado invadir a sede da PF com a expectativa de resgatar o Cacique Tserere, preso pela instituição. Sem conseguirem dar andamento à ação, começaram uma série de atos de vandalismo pela cidade.

Em razão de declínio de competência, o Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu dois processos que envolvem as investigações. Os alvos podem responder por dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas chegam a 34 anos de prisão.

Operação Nero

As apurações contaram com métodos de inteligência policial, oitivas e análises de fotos e vídeos registrados no dia do ataque, em 12 de dezembro. Apesar das cenas de terror registradas no centro da capital federal, nenhum suspeito foi levado para a delegacia após os atos.

Até a mais recente atualização desta reportagem, quatro pessoas haviam sido detidas na Operação: Klio Hirano, em Brasília; Átila Reginaldo Franco de Melo, em São Gonçalo (RJ); Joel Pires Santana e Samuel Barbosa Cavalcante, ambos em Rondônia.

 

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