Camas, preservativos e drogas: vídeo mostra casa do casal cafetão
Casal cafetão foi preso pela PCDF na tarde dessa quinta-feira, em Ceilândia, por gerenciar uma casa de prostituição na própria residência
atualizado
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu em flagrante o casal de cafetões que exigia 50% dos lucros dos programas, na tarde dessa quinta-feira (16/5).
Donos de um imóvel no Setor N de Ceilândia, marido e esposa, de 37 e 46 anos respectivamente, administravam uma casa de prostituição nos fundos da própria residência, onde moravam com a filha adolescente.
Veja imagens da casa do casal cafetão:
A Operação Brothel (“bordel”, em tradução livre do inglês), responsável por prender o casal, teve início a partir de uma denúncia anônima feita à PCDF de que o homem e a mulher seriam responsáveis por gerenciar uma casa de prostituição em Ceilândia.
Deflagrada a operação, as autoridades não só confirmaram as denúncias, mas também descobriram que o casal morava normalmente na parte da frente da residência com a filha, enquanto os encontros sexuais ocorriam na parte dos fundos do imóvel.
Sexo e drogas
No imóvel do casal de cafetões, a polícia encontrou oito garotas de programa, de idades entre 22 e 34 anos, além de porções de maconha na parte dos fundos da casa e quatro pinos de cocaína na parte da frente.
À PCDF as garotas de programa informaram a dinâmica dos programas realizados na casa do casal cafetão. O valor cobrado pelos “serviços” era de R$ 100,00 por trinta minutos e de R$ 150,00 por uma hora.
Os pagamentos eram efetuados via PIX à dona da residência, que por sua vez ficava com 50% dos lucros obtidos pelas profissionais.
Tanto a esposa quanto o marido eram responsáveis por agendar os clientes para as garotas da casa, que faziam, em média, 10 programas por dia. As mulheres ainda informaram às autoridades que os donos as “incentivavam” a fornecer porções de cocaína aos clientes interessados.
Todos os envolvidos foram conduzidos para a 15ª DP. O casal de cafetões foram presos em flagrante pelos crimes de casa de prostituição, rufianismo, tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas, podendo alcançar 34 anos de prisão.
