CAC é investigado por bater, estuprar e colocar arma na boca de mulher
Segundo a vítima, após dois meses de relacionamento, eles passaram a morar juntos, mas o CAC, que parecia ser tranquilo, tornou-se agressivo
atualizado
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga um homem, de 55 anos, que possui registro de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC). Ele é acusado de espancar, estuprar e ameaçar de morte a própria companheira. O suspeito foi alvo de mandado de busca e apreensão, cumprido por equipes da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia). Os policiais apreenderam armas e várias munições na casa do agressor.
De acordo com as investigações, a mulher conheceu o CAC há seis meses, em uma padaria, e logo começaram a se relacionar. Segundo a vítima, após dois meses, eles passaram a morar juntos. Porém, em pouco tempo, o homem que parecia ser tranquilo tornou-se agressivo repentinamente.
Estupro
Em uma das ocasiões, o homem jogou a companheira em um sofá e enfiou o cano de uma pistola na boca dela, ordenando que ela ficasse em silêncio. Em outra oportunidade, o agressor deu socos e chutes nos braços, nas pernas e nas costas da mulher, além de bater a cabeça dela contra a parede várias vezes, o que levou a vítima a desmaiar. No mesmo dia, o CAC a xingou de “vagabunda”, dizendo que ela não prestava.
Além de ser espancada e sofrer ameaças de morte, a vítima teria sido estuprada pelo CAC, que a obrigou a manter relações sexuais com ele. Após a violência, a mulher passou a apresentar dores e sangramentos nas partes íntimas. Ela conseguiu deixar a residência do agressor e procurou a polícia.
Durante as buscas na casa do CAC, os policiais encontraram uma espingarda calibre .36 e 17 munições do mesmo calibre, 1 carabina calibre .22 com 36 munições e uma pistola 9mm e 16 munições do mesmo calibre. O homem teve o porte de arma de fogo e a posse de armas e munições suspensos por ordem judicial, razão pela qual o armamento foi apreendido.