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Bruno Mars: golpista engana fãs e vende ingresso “fantasma” para show

Pelo menos 31 pessoas foram vítimas de Igor Augusto Silva, que é investigado por aplicar golpes em fãs do cantor Bruno Mars

atualizado

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O morador de Planaltina Igor Augusto Silva de Oliveira (foto em destaque), de 22 anos, fugiu de casa após enganar vítimas em diversas partes do Brasil, especialmente os fãs do cantor Bruno Mars.

Segundo as vítimas entrevistadas pela coluna, Igor se apresentou como vendedor de ingressos para shows e criou uma imagem de credibilidade.

Ele oferecia ingressos que variavam entre R$ 700 e R$ 800, valores considerados “justos”, uma vez que muitos tickets estavam esgotados nas plataformas oficiais.

“Ele fornecia documentos, enviava vídeos e até criava contratos falsos”, relatou uma vítima que pediu para não ser identificada.

Dessa forma, o que parecia ser uma oportunidade de realizar o sonho de ir ao show do cantor internacional se transformou em um pesadelo.

Ainda de acordo com o grupo de fãs, o suspeito fazia abordagens de maneiras variadas. Alguns receberam ofertas diretas por meio do Instagram e grupos de WhatsApp, enquanto outros, mais próximos a Igor, foram seduzidas por “descontos especiais”.

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“Com o passar do tempo, começamos a desconfiar e ele sumia. Bloqueava os contatos e criava desculpas esfarrapadas”, disse uma outra vítima.

A coluna apurou que os prejuízos acumulados podem ultrapassar R$ 10 mil. Além da venda de ingressos falsos, há suspeita de que Igor também aplicou outros golpes, como a utilização indevida de contas bancárias e chaves PIX, supostamente explorando a confiança de amigos e conhecidos.

No esquema, o suposto estelionatário usou até mesmo a conta da mãe para dar o golpe nos ingressos. Pelo menos 31 pessoas teriam sido vítimas de Igor pelo país. Há relatos de moradores de Cuiabá, Goiânia e Fortaleza, que registraram boletim de ocorrência denunciando o suspeito.

O golpe

Um fã contou que Igor dizia que os ingressos só poderiam ser transferidos um mês antes do show marcado para 27 de outubro. Ou seja, a pessoa teria de esperar até 27 de setembro para receber o ingresso. Como a transação ocorreu em julho, a vítima só percebeu o golpe dois meses depois.

No acordo, Igor pedia que a vítima passasse metade do valor para “garantir” o ingresso. Para dar credibilidade à negociação, o suspeito enviou cópias dos documentos, fotos, vídeos, localização e redes sociais.

Igor chegou a adicionar a vítima à lista de “melhores amigos” no Instagram por meses para  reforçar a impressão de que a negociação era legítima.

No entanto, quando chegou o dia de efetuar o pagamento, o suposto golpista apenas desapareceu. Ao buscar pelo nome dele no Facebook, a vítima encontrou outras postagens alertando sobre o golpe.

Nas redes sociais, Igor se apresenta como professor da Secretaria de Educação e estudante de enfermagem. O nome dele, contudo, não aparece no Portal da Transparência do Distrito Federal.

O caso é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

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