Briga entre irmãos por sofá vendido termina com dois presos no DF
Trio teria invadido casa onde irmã deles mora, para reaver sofá que ela ganhou da mãe 2 anos antes. Confusão terminou na delegacia
atualizado
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Uma briga de família terminou com dois presos, um adolescente apreendido e uma jovem de 26 anos ferida no Distrito Federal, na noite desse domingo (30/6). Informações preliminares indicam que o desentendimento teria começado por causa de um sofá.
A confusão aconteceu em um condomínio no Itapoã, por volta das 20h30, segundo a Polícia Militar (PMDF). Em depoimento à Polícia Civil (PCDF), a vítima que ficou ferida contou que, dois anos atrás, ganhou da mãe um sofá de presente. Neste ano, porém, após as duas voltarem a morar juntas, a jovem vendeu o sofá a uma prima, por R$ 600.
No início de junho, contudo, a jovem acabou expulsa da casa da mãe e passou a morar com a prima que tinha comprado o móvel. Desde então, segundo a vítima, os três irmãos – de 29, de 23 e de 16 anos – e a matriarca da família começaram a exigir a devolução do sofá.
Nesse domingo (30/6), então, os três irmãos teriam invadido a atual casa da jovem e lhe agredido com chutes na costela, socos na boca, tapas no rosto, após a derrubarem no chão. Em seguida, o trio levou o sofá e um fogão cooktop do imóvel.
A vítima relatou que a mãe dela estaria em um carro, à espera dos filhos. Todos os envolvidos foram levados para a 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá). Os mais velhos foram presos, e o adolescente, encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).
Depoimentos
À PCDF a mãe dos envolvidos disse que levou os filhos até a casa da filha devido a “um acordo” e que a jovem teria concordado em devolver o sofá.
A depoente acrescentou que esperou no carro e que, quando o trio voltou para o veículo, nenhum deles mencionou qualquer coisa sobre agressões.
Os dois irmãos mais velhos contaram à polícia que foram à casa da vítima para recuperar o sofá, mas, ao chegarem, foram recebidos “com agressividade”. Todos também negaram ter havido violência. A PCDF investiga o caso.