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Bolsonaristas autores de ataques em Brasília são presos pela PCDF e PF

As equipes cumprem mandados expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no DF e em outras partes do país

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Operação conjunta da Polícia Civil do Distrito Federal e da Polícia Federal prende bolsonaristas autores de ataques terroristas na cidade. Na imagem, vários agentes aparecem caminhando próximos à sede da PF - Metrópoles
1 de 1 Operação conjunta da Polícia Civil do Distrito Federal e da Polícia Federal prende bolsonaristas autores de ataques terroristas na cidade. Na imagem, vários agentes aparecem caminhando próximos à sede da PF - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), junto à Polícia Federal (PF), deflagrou megaoperação, nas primeiras horas desta quinta-feira (29/12), para prender extremistas que tentaram invadir a sede da PF, na Asa Norte, em Brasília, no último dia 12 de dezembro.

As equipes cumprem 32 mandados de busca e apreensão e de prisão expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além do DF, a Operação Nero é deflagrada simultaneamente em Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro.

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As equipes da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e da Polícia Federal (PF) cumprem 32 mandados de busca e apreensão e de prisão expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
Além do DF, a Operação Nero é deflagrada simultaneamente em Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro
As apurações contaram com métodos de inteligência policial, oitivas e análises de fotos e vídeos registrados no dia do ataque
Apesar das cenas de terror registradas no centro da capital federal, nenhum suspeito foi levado para a delegacia após os atos de vandalismo
Os suspeitos podem responder pelos crimes de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão.
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Foi deflagrado, na manhã desta quinta-feira (29/12), pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e pelo Polícia Federal a Operação Nero, que visa identificar e punir os envolvidos em atos de vandalismo ocorridos em Brasília, em 12 de dezembro

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As equipes da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e da Polícia Federal (PF) cumprem 32 mandados de busca e apreensão e de prisão expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

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Além do DF, a Operação Nero é deflagrada simultaneamente em Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro

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As apurações contaram com métodos de inteligência policial, oitivas e análises de fotos e vídeos registrados no dia do ataque

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Apesar das cenas de terror registradas no centro da capital federal, nenhum suspeito foi levado para a delegacia após os atos de vandalismo

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Os suspeitos podem responder pelos crimes de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão.

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Helicóptero da Polícia Federal utilizado durante a operação

Foto cedida ao Metrópoles

A coluna Na Mira apurou que um dos alvos do mandado de prisão é a bolsonarista Klio Hirano. Ela foi presa nessa quarta-feira (28/12). Os demais envolvidos são procurados na ação desta manhã.

Nas mídias sociais, Klio exibe uma série de publicações, vídeos e fotos no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília e em encontro com outros autodenominados “patriotas”.

Outro alvo detido pelas forças policiais é Átila Reginaldo Franco de Melo, 41 anos, que recebeu voz de prisão em São Gonçalo, no Rio de Janeiro. Átila fez campanha para Bolsonaro e chegou a passar pelo acampamento do QG do Exército em Brasília, juntamente com a esposa.

O terceiro detido é Joel Pires Santana, 40 anos, nascido em Cacoal (RO) e pastor evangélico. Ele foi detido em Rondônia e participa com frequência dos atos antidemocráticos em Brasília.

Já Ricardo Yukio Aoyama, 33 anos, não chegou a ser preso, mas sua casa, em Rondônia, foi alvo de busca e apreensão. No imóvel, os agentes encontraram uma pistola. Ele não estava na residência é considerado foragido da Justiça.

Conforme investigação da PCDF e da PF, Ricardo teria sido o responsável por comprar combustíveis durante os atos de vandalismo em Brasília. No dia dos ataques, dezenas de veículos foram incendiados na região central da cidade. Nas redes sociais, Ricardo se apresenta como apoiador do presidente Bolsonaro.

A PF e a PCDF confirmaram ao Metrópoles que Alan Diego dos Santos Rodrigues, 32 anos, suspeito de participar da tentativa de atentado perto do Aeroporto de Brasília, no último sábado (24/12), também está entre os alvos da Operação Nero. O criminoso é considerado foragido da Justiça e é procurado no país inteiro.

Até o momento, 40 pessoas foram identificadas por participação nos atentados na capital do país.

Veja fotos dos detidos:

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Átila Reginaldo Franco de Melo, 41 anos, foi detido em São Gonçalo, no Rio de Janeiro
Joel Pires Santana, 40 anos, foi detido pela PF e pela PCDF em Rondônia
Ricardo Yukio Aoyama, 33 anos, foi alvo de busca e apreensão, em Rondônia. Ele é acusado de ter comprado combustíveis no dia do quebra-quebra em Brasília
Alan Rodrigues foi condenado por tentativa de atentado no aeroporto de Brasília
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Bolsonarista Klio Hirano, 40 anos, é uma das detidas na Operação Nero

Reprodução/Instagram
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Átila Reginaldo Franco de Melo, 41 anos, foi detido em São Gonçalo, no Rio de Janeiro

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Joel Pires Santana, 40 anos, foi detido pela PF e pela PCDF em Rondônia

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Ricardo Yukio Aoyama, 33 anos, foi alvo de busca e apreensão, em Rondônia. Ele é acusado de ter comprado combustíveis no dia do quebra-quebra em Brasília

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Alan Rodrigues foi condenado por tentativa de atentado no aeroporto de Brasília

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A investigação — conduzida pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco/Decor) — e pela Polícia Federal revelou que os vândalos estavam acampados em frente ao QG do Exército ou passaram pela concentração de bolsonaristas.

Após análises detalhadas, policiais civis identificaram a participação de cada um dos presos nos atos e detectaram, ainda, três responsáveis por comprar os combustíveis usados na depredação de bens públicos e particulares.

No total, os grupos de pessoas vestidas com camiseta verde e amarela incendiaram 25 carros e cinco ônibus. Os vândalos depredaram comércios, postos de combustíveis e até a sede da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central).

Investigações

As apurações contaram com métodos de inteligência policial, oitivas e análises de fotos e vídeos registrados no dia do ataque. Apesar das cenas de terror registradas no centro da capital federal, nenhum suspeito foi levado para a delegacia após os atos de vandalismo.

Câmeras da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) captaram como os vândalos espalharam o medo pelas vias S1 e N1 do Eixo Monumental, mesmo com patrulhamento ostensivo na região. Em uma delas, é possível ver extremistas queimarem caçambas de lixo e correrem pela pista sem serem abordados por policiais.

Assista:

Os ataques que aterrorizaram os brasilienses seguiram-se à prisão do indígena conhecido como Cacique Tserere. Alguns dos envolvidos justificaram o ato com a alegação de que agentes da Polícia Federal “prenderam injustamente um indígena”.

O Metrópoles apurou que o indígena lidera um grupo Xavante e apoia o presidente Jair Bolsonaro (PL). Bastante conhecido entre manifestantes acampados há dias em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília, Tserere chegou a fazer discursos inflamados contra o ministro Alexandre de Moraes.

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Botijões de gás espalhados em pista
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) ateiam fogo em diversos carros pela capital federal
Ao menos cinco ônibus foram queimados
Os manifestantes também tentaram bloquear a via W3 Norte, ateando fogo em cones
A força de segurança foi reforçada no hotel Meliá 21, local em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva está hospedado
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Manifestantes atearam fogo em carro em posto de gasolina próximo à sede da PF

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Botijões de gás espalhados em pista

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Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) ateiam fogo em diversos carros pela capital federal

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Ao menos cinco ônibus foram queimados

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Os manifestantes também tentaram bloquear a via W3 Norte, ateando fogo em cones

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A força de segurança foi reforçada no hotel Meliá 21, local em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva está hospedado

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Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília

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Letreiro de ônibus

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Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília

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Vidro quebrado em loja de shopping

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Clientes dentro de shopping aguardam diminuição da movimentação próximo à sede da PF

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Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília

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Idosa se ajoelha no chão
Eles cantaram o Hino Nacional
O grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou invadir o prédio da PF, na Asa Norte
Em resposta, os grupos de forças de segurança soltaram bombas de efeito moral, gás lacrimogênio e balas de borracha
Os manifestantes incendiaram diversos carros e, ao menos, cinco ônibus pela área central de Brasília
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Manifestantes sentam no chão, na via W3 Norte, e pedem presidente Bolsonaro

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Idosa se ajoelha no chão

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Eles cantaram o Hino Nacional

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O grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou invadir o prédio da PF, na Asa Norte

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Em resposta, os grupos de forças de segurança soltaram bombas de efeito moral, gás lacrimogênio e balas de borracha

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Os manifestantes incendiaram diversos carros e, ao menos, cinco ônibus pela área central de Brasília

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O trânsito de veículos na área central foi bloqueado

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Segundo nota da SSP-DF, a Esplanada dos Ministérios, na Praça dos Três Poderes e outras vias da região central está restrito até nova mudança de cenário

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O futuro Ministro da Justiça, Flávio Dino, convocou uma coletiva de imprensa no CCBB

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“Este é um momento delicado e que exige bom senso de todos os envolvidos no intuito de cumprir a lei, manter a ordem e garantir a segurança das pessoas”, afirmou Anderson Torres à coluna Grande Angular

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A revolta começou após a Polícia Federal (PF) ter prendido o indígena bolsonarista José Acácio Serere Xavante, o Tserere Xavante

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Os manifestantes depredaram uma unidade do McDonald’s e carros estacionados no Setor Hoteleiro Norte (SHN) foram depredados

Vinícius Schmidt/Metrópoles

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