Bilhete com solicitação de propina revela desvios de recursos na Saúde
Os investigados poderão ser indiciados pelos crimes de corrupção ativa e passiva, fraude em licitações e peculato
atualizado
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A Polícia Federal (PF), com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou, na manhã desta quinta-feira (23/5), a Operação Manuscrito. O inquérito policial teve início em junho de 2023, após a PF apreender um bilhete escrito à mão contendo solicitação de propina.
A partir deste documento e do aprofundamento das investigações, foram verificados fortes indícios de um possível esquema de corrupção, com favorecimento ilegal em licitações.
A ação contou com a participação de 24 policiais federais e dois auditores da CGU, para cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2° Vara Federal de Vitória (ES), em endereços situados nos municípios de Vitória, Vila Velha e Serra, no Espírito Santo.
Os fatos em apuração envolvem um grupo empresarial e um hospital público situado na Grande Vitória. Durante a operação, foram realizadas buscas em residências e empresas ligadas aos investigados, com o objetivo de recolher provas.
Os investigados poderão ser indiciados pelos crimes de corrupção ativa e passiva, fraude em licitações e peculato. As penas para esses crimes, somadas, podem ultrapassar 20 anos de reclusão.